Ações de empresa triplicam de valor com o seu interesse em criptomoedas

As ações da Plus500, uma plataforma de negociação online israelense, subiram para o nível mais alto desde que a empresa vendeu suas ações ao público em 2013, com a receita mais que triplicando em meio a “altos níveis de interesse” em produtos ligados a criptomoedas, segundo um comunicado. Já o banco Barclays está analisando “como se engajar” no mercado de moedas digitais, disse o presidente-executivo, Jes Staley, a investidores na terça-feira, na assembleia geral anual do credor.

Os CEOs das maiores empresas financeiras do mundo lutaram para decidir se o mercado de US$ 417 bilhões para moedas virtuais não regulamentadas é uma oportunidade lucrativa ou uma ameaça ao sistema financeiro global. Enquanto Staley sinalizou que sua empresa, que abriga um dos maiores bancos de investimento da Europa, pode lidar com alguns negócios de criptomoedas para clientes, ele também sinalizou sua cautela.“É um verdadeiro desafio para nós”, disse Staley. Por um lado, o mercado é “inovador e queremos permanecer na vanguarda da melhoria tecnológica em finanças. Por outro lado, as criptomoedas podem ser usadas para atividades das quais não queremos fazer parte.

O Barclays considerará alguns “pedidos futuros de mercado” ligados a criptomoedas, disse Staley. O banco, com sede em Londres, não planeja montar uma mesa de operações para os produtos, disse ele.

A cautela de Staley é espelhada em Wall Street. O presidente do Bank of America Corp., Brian Moynihan, no mês passado, fez soar os alarmes sobre o nascente mercado de criptomoedas, exigindo a regulamentação de certas negociações e alertando sobre o potencial para estimular o comportamento criminoso.

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