Mais um vírus assola a humanidade neste momento. O coronavírus teve sua origem na China, provavelmente pelo consumo de morcegos. Até o momento (01 de fevereiro de 2020), são mais de 12 mil casos de coronavírus em todo o mundo, além de mais de 250 mortes na China.
Além disso, foram constatados pelo menos 19 países com casos da doença. Na Finlândia, por exemplo, foi decretado estado de epidemia. Só na Europa são 3 países com casos da doença.
Várias medidas preventivas estão sendo tomadas, dentre elas temos a diminuição na atividade econômica. Para se protegerem, países sem infectados bloqueiam a entrada de pessoas onde foram confirmados casos da doença. Dessa forma, inevitavelmente acontece uma baixa nas ações na bolsa em decorrência do coronavírus.
Porém, até que ponto o Bitcoin é afetado por epidemias como essa? Para responder essa pergunta, vamos entender melhor o caso.
Como o coronavírus impacta na economia mundial
Comprar e vender produtos são o âmago da economia mundial. No entanto, para que isso ocorra entre países distintos, é importante o sistema de entregas de mercadorias. Isso implica no uso de aviões, trens, caminhões e demais veículos para transporte.
No entanto, os veículos utilizados, até o momento, contam com uma tripulação. Se tomarmos como exemplo um navio cargueiro e olharmos sua trajetória, ele passará por diversos países, seja para abastecer seu tanque de combustível, descarregar ou alocar mercadorias para a viagem.
Nesse meio fio, há o contato entre pessoas, e é nesse ponto que mora o perigo. Um navio que tenha passado pela China, por exemplo, não poderá aproar livremente em outro país. Isso significa mais burocracia do que o normal, implicando em atrasos inesperados.
No mundo dos negócios, tempo é dinheiro. Dessa forma, quanto mais tempo é perdido com assuntos relacionados à doença, mais dinheiro é perdido também. Isso causa a desvalorização nas ações das empresas indexadas na bolsa de valor.
Porém, o Bitcoin não precisa de navios, aviões ou qualquer coisa do gênero. Como ele fica nesse cenário de epidemia?
Valorização do Bitcoin
Com praticamente todas as ações caindo, o Bitcoin continua a subir. É como se ele vivesse em um mundo próprio, ignorando completamente o coronavírus. O Bitcoin vinha subindo desde o início de janeiro, e assim continua até o momento.
De fato, não há uma relação equivalente entre o mercado de ações e o de criptomoedas, no que diz respeito à epidemias. No entanto, mesmo que não esteja muito claro o motivo, podemos dizer que o efeito sobre a cripto foi inverso ao das ações. Por alguma razão não intuitiva, o Bitcoin continua sua marcha para a valorização.
Uma das razões que podemos apontar como causa dessa valorização é a procura pela moeda virtual por parte dos chineses. A tendência é uma desvalorização geral nas cotações das ações por lá. Dessa forma, para proteger seu dinheiro, pessoas com conhecimentos em mercado financeiro irão investir em Bitcoin causando um aumento no preço da moeda.
Esse fenômeno também acontece em países em crise. A Argentina é uma forte candidata a uma crise econômica equiparável à Venezuela. Da mesma forma que em um estado de epidemia, há uma procura por criptos para proteger o patrimônio financeiro. A tendência do Bitcoin é uma grande valorização nos próximos anos.
Fonte: G1


