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Crimes cibernéticos sobem 75% durante o COVID-19

Crimes cibernéticos sobem 75% durante o COVID-19

Durante assembleia da Câmara dos EUA que tratou o tema de atividades crimes digitais, Emanuel Cleaver (D-MO), que é representante e presidente da subcomissão, revelou que nesse ano tais crimes tiveram um importante crescimento.

De acordo com observações feitas por ele na reunião virtual que aconteceu no dia 16/06, diante do Subcomitê de Segurança Nacional, Desenvolvimento Internacional e Política Monetária: “estamos vendo um aumento de 75% nos crimes cibernéticos diários, relatados pelo FBI desde o início da pandemia”

Crimes cibernéticos tem setor favorito para ataque

A necessidade de isolamento social e fechamento de comércios para amenizar as contaminações do COVID-19 desde março, fez com que diversas empresas tomassem medidas de trabalho remoto. Com isso, muitas pessoas passaram a passar mais tempo conectados na internet, despertando o interesse dos hackers. Muitas empresas estão optando por realizar reuniões online, e a plataforma mais usada foi o Zoom, que sofreu uma série de vazamento de informações pessoais.

O diretor de estratégia e segurança cibernética da VMware, Tom Kellermann, participou da assembleia como testemunha, e detalhou que no setor financeiro houve um aumento de 238% dos crimes cibernéticos entre janeiro e maio de 2020. Ele disse ainda:

“Isso é agravado pelo aumento de 900% em ataques de ransomware.”

Crimes cibernéticos sobem 75% durante o COVID-19

Uso de criptografia

Kellermann, após analisar os métodos de invasões, percebeu que tem ocorrido um aumento nos hacks e vazamentos na troca de criptomoedas. Ainda de acordo com ele, os criminosos usam tais locais para fazer lavagem de dinheiro, usando também a dark web e ativos digitais anônimos.

“Fóruns da Dark Web, habilitados por moedas virtuais anônimas, criaram um bazar para criminosos e crime organizado chegarem ao mercado global”, revelou Kellerman, ao falar também sobre “organizações extremistas. Muitos desses sistemas de pagamento e criptomoedas oferecem anonimato verdadeiro ou relativo. Isso aumenta a necessidade de maior regulamentação do dinheiro digital.”

De acordo com Kellermann, o que possivelmente irá resolver tais problemas será aumentar a regulamentação. Ele citou diversas ações regulatórias que podem ser a solução.

A depender da origem da compra, o bitcoin possibilita um certo nível de uso de pseudônimo. Mas ainda assim, na maioria das vezes, é mais simples rastrear bitcoin do que dinheiro.  Apesar de que Kellermann priorize o anonimato de ativos digitais, é completamente possível rastrear alguns deles. As moedas anônimas Monero e Zcash tem um adicional na privacidade, que geralmente não é tão bem entendido por todos. De acordo com algumas pesquisas recentes, os hackers não tem feito uso efetivo do anonimato.

Veja mais em: Criptomoedas | Notícias

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