Logo depois que o Congresso chinês aprovou a ‘Lei de Criptomoeda’, vários influenciadores da indústria de criptomoedas aplaudiram o país pelos últimos desenvolvimentos, pois essa medida reforçaria a adoção de criptomoedas. No entanto, poucos pareciam olhar gentilmente para esse desenvolvimento, pois muitos expressaram preocupações sobre a China assumir a liderança apoiada pelo estado no ecossistema. Um funcionário chinês falou recentemente sobre o mesmo em um evento.
Entre os que são céticos em relação ao plano da China, está o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, que testemunhou que logo após o Facebook anunciar o projeto Libra, a China colaborou com várias empresas, incluindo Alibaba e WeChat, para lançar um RMB digital.
Huang Qifan, ex-vice-diretor do Comitê de Assuntos Financeiros e Econômicos do Congresso, falou na Cúpula do Bund de Xangai e afirmou:
“O Banco Popular da China estuda o DC / EP há cinco ou seis anos e acho que amadureceu. O Banco Popular da China é provavelmente o primeiro banco central a introduzir moeda digital no mundo. ”
Zuckerberg também destacou que os EUA tiveram que reconsiderar o risco de impedir a inovação, já que a China está muito à frente no jogo, afirmando que o Libra do Facebook poderia beneficiar os EUA na competição com outros países na corrida financeira. No entanto, Qifan discordou e continuou dizendo:
“Não acredito que Libra tenha sucesso.”
O vice-presidente do Centro de Intercâmbio Econômico Internacional da China entrou em detalhes sobre como certas empresas privadas tentam desafiar a moeda soberana emitindo Bitcoin ou Libra. No entanto, ele ressaltou que, como essas moedas não são lastreadas por crédito soberano, o valor dessas moedas não pode ser estabilizado, nem a base de emissão pode ser garantida, o que, por sua vez, dificultaria a formação de riqueza social.
Além disso, o funcionário também admitiu que espera ver novas regras que permitam que o valor do DCEP seja respaldado pelas reservas de ouro do país, crédito soberano, receita fiscal e também pelo PIB nacional.
O ex-vice-diretor também revelou que cerca de 24 governos estão desenvolvendo DLT através de 90 empresas multinacionais. No entanto, ele se recusou a esclarecer ou expandir a declaração.
Traduzido e adaptado de: eng.ambcrypto.com
