OpenAI e Microsoft foram alvo de outro processo de violação de direitos autorais. Os autores Nicholas Basbanes e Nicholas Gage, processaram as duas empresas, alegando que os réus roubaram suas obras protegidas por direitos autorais para ajudar a construir seu sistema de inteligência artificial (IA).
A ação, movida em um tribunal federal de Manhattan, ocorre uma semana depois que o The New York Times processou a Microsoft e a OpenAI em uma reclamação semelhante de violação de direitos autorais, que alega que as empresas usaram o conteúdo do jornal para treinar chatbots de IA.
A última ação legal segue o reconhecimento da OpenAI de que os proprietários dos direitos autorais, incluindo os demandantes, devem ser compensados pelo uso de seu trabalho. O processo do NYT busca bilhões de dólares em danos.
De acordo com o processo, o processo de Basbanes e Gage pede indenização de até US$150 mil por cada violação de direitos autorais.
Em um artigo sobre seu processo contra a OpenAI e a Microsoft, o NYT disse:
“Respeitamos os direitos dos criadores e proprietários de conteúdo e estamos comprometidos em trabalhar com eles para garantir que se beneficiem da tecnologia de IA e de novos modelos de receita.”
Em setembro de 2023, uma organização profissional de escritores publicados com sede em Nova York, liderada pelo Authors Guild, incluindo George R.R. Martin, John Grisham, Jodi Picoult, George Saunders e Jonathan Franzen, juntou-se a uma proposta de ação coletiva contra a OpenAI.
Outro autor, Julian Sancton, está processando a OpenAI e a Microsoft por supostamente usarem o trabalho do autor de não-ficção sem autorização para treinar modelos de IA.
O criador do popular chatbot ChatGPT também está enfrentando uma ação coletiva diferente na Califórnia por supostamente extrair informações privadas de usuários da Internet. A Clarkson Law Firm entrou com a ação no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Norte da Califórnia.
O processo alega que a OpenAI treinou o ChatGPT usando dados coletados de milhões de comentários em mídias sociais, postagens em blogs, artigos da Wikipédia e receitas de família sem o consentimento dos respectivos usuários.
