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Paraguai quer proibir temporariamente a mineração de criptomoedas

Paraguai quer proibir temporariamente a mineração de criptomoedas

Os legisladores do Paraguai propuseram um projeto de lei para proibir temporariamente a mineração de criptomoedas e atividades relacionadas no país sul-americano, dizendo que as minas criptográficas ilegais estão roubando energia e interrompendo o fornecimento de eletricidade.

O projeto de lei apresentado proibiria: (traduzido) “a instalação de fazendas de mineração de criptomoedas juntamente com a criação, conservação, armazenamento e comercialização de criptomoedas.”

Seu amplo escopo aparentemente visa regular o staking de criptomoedas – a criação de novos ativos criptográficos – e carteiras – as atividades de conservação e armazenamento de ativos criptográficos.

A proibição se estenderia por 180 dias – cerca de 6 meses – ou até que uma lei completa seja promulgada e a operadora da rede elétrica, a Administração Nacional de Eletricidade (ANDE), garanta que pode fornecer energia suficiente aos criptomineradores sem afetar outros usuários do sistema elétrico do Paraguai.

(Um trecho destacado e traduzido do projeto de lei descrevendo o que seria proibido.)

Observado no rascunho está o boom significativo de mineradores de criptomoedas se estabelecendo no Paraguai, supostamente atraídos por sua “abundante energia hidrelétrica”.

A região do Alto Paraná, no sudeste do condado, na fronteira com o Brasil e a Argentina, é uma área para a qual os criptomineradores se aglomeraram, afirma o projeto. A área abriga a hidrelétrica de Itaipu, a terceira maior do mundo, que fornece todas as necessidades domésticas de eletricidade do Paraguai.

Desde fevereiro, a região viu 50 casos de interrupção do fornecimento de energia ligados a mineradores de criptomoedas que se conectavam clandestinamente e ilegalmente à rede, afirmou.

A ANDE estima que cada chamada fazenda de mineração de criptomoedas cause danos e perdas de até cerca de US$94.900 (700 milhões de guaranis paraguaios) e afirma que as perdas anuais estimadas no Alto Paraná podem subir para US$60 milhões (420 bilhões de guaranis).

O projeto afirma que as regulamentações de criptomoedas significariam que o Paraguai poderia supervisionar melhor a indústria, e o vazio legal está causando problemas para o Paraguai, com ativos digitais sem proteção ao consumidor, além de terem possível uso em lavagem de dinheiro e evasão fiscal.

Em 2022, o Paraguai esteve perto de aprovar um quadro fiscal e jurídico para o setor de criptomoedas e mineração de criptomoedas, mas foi vetado pelo então presidente Mario Abdo Benítez devido a preocupações de que o alto consumo de energia da mineração prejudicaria a expansão de um sistema de energia sustentável.


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