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Suspeitos de roubarem 600 máquinas de mineração foram presos na Islândia

A polícia da Islândia prendeu uma série de pessoas suspeitas de roubar computadores que eram usados para a mineração de criptomoedas. O consumo necessária para alimentar as máquinas excedeu a energia utilizada nas casas dos 340 mil habitantes da Islândia.

Onze pessoas suspeitas de roubar mais de 600 computadores que estavam sendo usados para mineração de criptomoedas foram presas na Islândia. Alguns dias atrás, foi relatado que os computadores foram roubados em quatro assaltos distintos a um centros de dados islandês. Foram roubadas mais de 600 máquinas especialmente projetadas para a mineração de bitcoins, além de 600 placas gráficas, 100 processadores, 100 fontes de alimentação, 100 placas-mãe e 100 conjuntos de memória de computadores. Porém, nenhum dos equipamentos roubados foi encontrado pela polícia até agora.

“Este roubo [foi feito] em uma escala nunca vista antes”, disse Olafur Helgi Kjartansson, comissário da polícia local. “Tudo aponta para que esse tenha sido um crime altamente organizado.”

Por que a Islândia?

O país escandinavo é uma localização popular para os centros de dados globais por conta dos baixos valores de energia – quase 100% da energia gerada vem de fontes renováveis – Em fevereiro, a empresa HS Orka, que trabalha no setor elétrico, declarou que estava vendo um aumento “exponencial” na quantidade de energia usada nestes centros de dados por causa da mineração de criptomoedas.

A companhia elétrica também declarou que a energia necessária para a mineração havia excedido a energia utilizada pelos 340 mil habitantes da Islândia. Já a polícia informou que está contatando os provedores de serviços de Internet (ISPs), eletricidade e unidades de armazenamento, para pedir que relatem qualquer informação de uso de energia fora dos padrões do país – o que seria um sinal de que os servidores roubados foram religados. Já o centro de dados que teve as máquinas roubadas, informou que os computadores furtados valem aproximadamente US$ 2 milhões.

 

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