X (Twitter) causa prejuízo a investidores, enquanto a própria plataforma lucra

X (Twitter) causa prejuízo a investidores, enquanto a própria plataforma lucra

Nos 16 anos desde a crise bancária de 2008, houve inúmeras aquisições corporativas. Entre elas, a aquisição do Twitter por Elon Musk tem sido particularmente desafiadora, de acordo com relatos de alguns bancos envolvidos no financiamento do negócio.

Um relatório do The Wall Street Journal indica que aproximadamente US$13 bilhões em empréstimos usados ​​na compra do Twitter (agora X) estão presos nos balanços dos bancos.

A prática típica para esse tipo de financiamento de dívida é que os bancos vendam essa dívida para outros investidores. Como o X é uma empresa privada, essa prática permite que investidores que não estavam envolvidos na fase inicial de financiamento se tornem acionistas.

Quando Musk comprou o Twitter, a empresa foi avaliada em aproximadamente US$38 bilhões. Isso tornou sua oferta de US$44 bilhões um pouco excessiva de uma perspectiva puramente numérica. No seu pico, no entanto, em 2020 (dois anos antes da aquisição de Musk), a empresa atingiu uma avaliação de cerca de US$62 bilhões.

Hoje, analistas da Fidelity estimam que está perto de US$12,5 bilhões.

Os bancos que detêm a maior parte dos empréstimos, que incluem Morgan Stanley e Bank of America, viram seus valores despencarem enquanto X continua a lutar com a receita.

Embora esses bancos ainda recebam pagamentos de juros e, portanto, os empréstimos não sejam necessariamente perdas, eles são essencialmente albatrozes pendurados nos balanços dos bancos.

O Barclays, um dos bancos com empréstimos suspensos associados à aquisição do Twitter por Musk, até cortou os salários dos funcionários.

De acordo com o Journal, os banqueiros da equipe de fusões e aquisições receberam um corte de 40% nos salários, com vários negócios suspensos citados como o motivo, mas X foi de longe o maior.


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