Yat Siu, cofundador e presidente da Animoca Brands, acredita firmemente que o futuro da internet está na descentralização.
Em uma entrevista no podcast Talking Tokens, Siu expressou suas opiniões sobre a mudança de plataformas digitais centralizadas para redes descentralizadas.
A perspectiva de Siu sobre essa mudança em direção à descentralização é moldada pelo envolvimento da Animoca na Web3 e sua visão de que impulsionar essa meta pode mudar fundamentalmente os direitos de propriedade digital.
“Vimos que agora poderíamos realmente ter direitos de propriedade digital como propriedade em nosso tipo de produtos de jogos.”
Na entrevista, Siu argumentou que a economia da Web3 é, em última análise, construída sobre os fundamentos dos direitos de propriedade digital, descrevendo-a como “a internet da propriedade”.
“Hoje em dia, a maioria das pessoas a descreve como a internet da propriedade […] Ela permite que você invista nela a longo prazo.”
Siu sugeriu que vários setores podem desbloquear valor substancial à medida que os direitos de propriedade se tornam mais reconhecidos e protegidos no espaço digital.
Apesar de sua posição sobre a descentralização na entrevista, Siu reconheceu os desafios da mudança, principalmente em requisitos educacionais e conceituação:
“Acho que a primeira coisa […] vem de uma forma de educação primeiro, para as pessoas realmente apreciarem que seu tempo virtual, o tempo digital, é realmente valioso. Acredito que o maior ponto negativo agora é uma ignorância generalizada contínua do poder de redes que têm potencial financeiro […] embutido nelas.”
Em julho, a Autoridade Monetária de Hong Kong (HKMA) anunciou que a Animoca Brands estaria entre seus primeiros participantes do sandbox de emissores de stablecoin.
Juntamente com seus parceiros de coalizão, Standard Chartered Bank e Hong Kong Telecommunications, a Animoca ajudará a desenvolver o ecossistema de ativos digitais de Hong Kong e aplicativos do mundo real.
Os participantes passarão por um processo de avaliação enquanto testam seus planos operacionais e trabalham junto com os reguladores na estrutura regulatória proposta.
