Ações judiciais contra empresas de criptografia em Nova York

Onze ações judiciais contra sete empresas de criptografia, foram movimentadas em um tribunal federal de Nova York, na data de 3 de abril.

Os processos abertos, foram movidos pelo mesmo escritório de advocacia que representa o patrimônio do falecido Dave Kleiman na disputa em andamento com o autoproclamado Satoshi Nakamoto, Roche Freedman.

As onze ações movidas coletivamente, contém dezenas de partes, as quais incluem as exchanges Binance, KuCoin, BiBox e BitMEX e a empresa-mãe HDR Global Trading Limited, e supostos emissores de criptografia Block.one, Quantstamp, KayDex, Civic, BProtocol, Status e Tron Fundation.

Muitas entidades importantes do ramo da criptografia como Changpeng Zhao, Dan Larimer, Vinny Lingham e Brendan Blumer, e vários dos diretores das empresas são citados nesse processo também.

Algumas das empresas de criptomoedas, foram acusadas de violações pelo órgão de valores mobiliários. Alegou-se ao longo do processo que diversas corretoras venderam títulos sem o licenciamento e envolvidos foram indicados por manipulação de mercado.

Dentre os ativos, Bibox Token (BIX), Eos (EOS), Bancor (BNT), Status (SNT), Quantstamp (QSP), Kyber Network (KNC), Tron (TRX), Funfair (FUN), Icon (ICX), OmiseGO (OMG) ), ETHLend (LEND), Aelf (ELF), TomoChain (TOMO) e Civic (CVC) estão entre os ativos que os autores do processo querem como garantias.

É fato que processos podem levar muito tempo até o seu fim, e nesse caso não é muito diferente, acredita-se que todos os procedimentos necessários podem ocorrer lentamente.

Devido o fato da localização de diversos réus estarem fora dos EUA, os réus precisarão ser convocados através da Convenção de Haia. E claro, devido à crise e ao pânico causado ao redor do mundo pelo Corona Vírus, as interrupções no sistema judicial sofrerão grande impacto.

Espera-se que o caso provoque discussões na comunidade no que diz respeito a pessoas envolvidas em esquemas que estão fora do alcance da justiça. Há ainda, a questão de conceder ou não acesso para cidadão americanos a exchanges de criptomoedas e a abrir ICO’s e vendas de tokens em território americano.

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