Robert Kiyosaki, renomado autor de ‘Pai Rico, Pai Pobre’, expressou mais uma vez suas preocupações com os sistemas monetários centralizados, incentivando as pessoas a migrarem das moedas fiduciárias tradicionais — o que ele chama de “dinheiro falso” — para ativos descentralizados como Bitcoin, ouro e prata.
Em uma publicação recente, Kiyosaki enfatizou os riscos associados às políticas de bancos centrais, particularmente as do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), e defendeu alternativas que, em sua opinião, oferecem mais estabilidade e soberania financeira individual.
A crítica de Kiyosaki centra-se na ideia de que os bancos centrais, ao manipular as taxas de juros e controlar a oferta de moeda, se envolvem no que ele descreve como “fixação de preços”. Esse sentimento ecoa as opiniões de Ron Paul, um crítico de longa data do Fed, que argumenta que tais práticas minam a liberdade econômica e corroem o patrimônio pessoal. Kiyosaki afirma:
“A dependência de moedas fiduciárias leva a uma cascata de desonestidade nos sistemas financeiros, incluindo estatísticas enganosas, práticas contábeis comprometidas e corrupção generalizada nas relações econômicas.”
Em resposta a essas preocupações, devemos considerar o investimento em ativos que não estejam sujeitos a controle centralizado. Ele destaca Bitcoin, ouro e prata como alternativas viáveis que podem servir como proteção contra a inflação e a desvalorização cambial. Ao se afastarem das moedas fiduciárias, os indivíduos podem, proteger seu patrimônio dos efeitos adversos dos gastos governamentais e das políticas dos bancos centrais.
“Adotem o padrão descentralizado de ouro, prata e Bitcoin para salvaguardar seu futuro financeiro.”
Kiyosaki fez previsões ousadas sobre o valor futuro desses ativos descentralizados. Ele previu que, até 2035, o Bitcoin poderia atingir o valor de US$1 milhão por moeda, o ouro poderia subir para US$30.000 por onça e a prata poderia atingir US$3.000 por moeda. Essas projeções baseiam-se em sua crença de que as políticas monetárias inflacionárias em andamento continuarão a corroer o valor das moedas fiduciárias, tornando os ativos descentralizados mais atraentes para os investidores.
Kiyosaki não está sozinho em sua perspectiva otimista para o Bitcoin. Cathie Wood, CEO da ARK Invest, também projetou um crescimento significativo para a criptomoeda. Em fevereiro de 2025, Wood afirmou que o Bitcoin poderia atingir US$1,5 milhão até 2030, citando a crescente adoção institucional e o papel crescente do ativo como reserva de valor.
Da mesma forma, Eric Trump, previu que o Bitcoin atingiria US$1 milhão devido à sua escassez e à esperada postura pró-criptomoedas do novo governo Trump.
A defesa de ativos descentralizados reflete um ceticismo mais amplo em relação aos sistemas financeiros tradicionais e uma crença no potencial das criptomoedas para oferecer alternativas financeiras mais seguras e autônomas. À medida que persistem as preocupações com a inflação, a dívida pública e o controle econômico centralizado, a pressão por investimentos em ativos como Bitcoin, ouro e prata ganha força entre aqueles que buscam preservar e aumentar seu patrimônio fora do sistema bancário tradicional.
