África vê o futuro nas Criptomoedas

África vê o futuro nas Criptomoedas

O Arcane Research publicou um relatório, mostrando que países da África obtêm alguma das mais altas taxas de propriedade de criptomoedas do mundo.

Em terceiro lugar no mundo, ficou a África do Sul, com cerca de 13% de seus usuários na internet possuindo ou usando criptomoedas. Em quinto lugar, ficou a Nigéria, com 11% dos usuários na internet possuindo criptomoedas. A média mundial para estes citados, é de 7%.

Recentemente, foi relatado que o volume de negociação em Bitcoin (BTC) na África Subsaariana quebrou recordes anteriores publicados nos picos do rali de 2017.

Grande interesse em criptomoedas

Além disso, foi destacado pela Uganda, Nigéria, África do Sul, Quênia e Gana aparecem nos dez principais países que pesquisam o termo “criptomoeda” no Google.

Com um gigante mercado de remessas, está a África Subsaariana, faturando aproximadamente US$ 48 bilhões por ano! Atualmente, os expats contam com sistemas de remessa lentos e centralizados que cobram taxas de transação de até 9%. E as alternativas de pagamento móvel cobram ainda mais, chegando a cerca de 11%.

Tais fatores citados, em conjunto com altas taxas de inflação de alguns dos países africano, revelam a enorme necessidade no continente, de alternativas de criptomoedas.

África vê o futuro nas Criptomoedas

Obstáculos para o continente

Entretanto, é importante observar que o relatório mencionado revela que a enorme falta de infraestrutura do setor de operações de mineração de criptomoedas, comerciantes de suporte, penetração de smartphones e conectividade à Internet. Estes obstáculos restringem o alcance amplo e a utilidade das criptomoedas entre os africanos.

Além disso, há pouquíssimo ou nenhum esclarecimento por parte dos governos sobre a regulamentação do setor na África. De acordo com o relatório, quase 60% dos governos africanos ainda não esclareceram sua posição sobre as criptomoedas, o que está causando um empecilho na adoção de moedas digitais atualmente.

Apesar da falta de infraestrutura adequada e clareza regulatória, os cidadãos africanos confiam em ativos. Assim, vê-se o testemunho do amplo espaço para adoção em todo o continente.

Changpeng Zhao, o fundador da Binance, líder mundial em troca de criptomoedas, em uma sessão recente “pergunte-me qualquer coisa”, que a África é um mercado inexplorado de criptos, e que a bolsa estava trabalhando para oferecer seus serviços no continente.

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