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Ambiente regulatório de criptomoedas do Brasil

Ambiente regulatório de criptomoedas do Brasil

As criptomoedas podem estar fora de moda, mas ainda atraem novos usuários para a Web3 diariamente – especialmente em mercados emergentes como o Brasil – de acordo com o maximalista do Bitcoin, José Ribeiro, CEO da exchange de criptomoedas Coinext.

Durante o Web Summit, Ribeiro discutiu com Joe Hall sua perspectiva sobre o Bitcoin (BTC), a vibrante criptoeconomia do Brasil, e como a clareza regulatória impulsionou a concorrência no setor de pagamentos do país.

Segundo Ribeiro, o volume de transações de Bitcoin no Brasil atingirá um nível recorde em 2024, à medida que mais exchanges globais de criptomoedas estabelecerem operações lá, como Binance, OKX e Coinbase. Ribeiro disse:

“A competitividade aumentou consideravelmente, o que faz parte do negócio do ponto de vista da adoção das criptomoedas. O país tem um histórico de inflação e vejo que os juros vão cair no ano que vem com certeza e teremos outro ciclo.”

A taxa básica de juros no Brasil é atualmente de 12,25%, abaixo dos 12,75%, e pode chegar a 9,25% até dezembro de 2024, de acordo com uma pesquisa recente do banco central local.

Juntamente com as taxas de juros mais baixas no Brasil, espera-se que fatores globais como a aprovação de um fundo negociado em bolsa Bitcoin à vista nos Estados Unidos e a redução do Bitcoin pela metade afetem os preços. No entanto, a comunidade criptográfica deve se concentrar nos fundamentos e não nos movimentos de preços, segundo Ribeiro.

“As pessoas só ouvem falar do Bitcoin quando o preço está atingindo máximos históricos, certo? […] Mas as pessoas não falam muito sobre fundamentos, e os fundamentos não mudaram desde a sua criação.”

Além disso, Ribeiro enfatizou a importância dos marcos regulatórios para impulsionar a inovação no país. Referindo-se aos relatórios mensais apresentados ao fisco local sobre as transações realizadas nas exchanges, Ribeiro acrescentou:

“Estamos muito avançados em termos de formas de atendimento ao fisco.”

Segundo o CEO da Coinext, os reguladores brasileiros estão dispostos a se envolver em discussões sobre criptomoedas e pagamentos:

“Os reguladores do Brasil entendem de criptomoedas, entendem dos riscos do nosso negócio, o que é bom. Não vou dizer que a regulamentação é boa, mas a regulamentação é necessária de alguma forma porque definitivamente queremos que algumas regras sejam competitivas no mercado porque estamos competindo com empresas de fora do Brasil, que não estão pagando impostos, então não estamos competindo no mesmo maneiras.”

Nos últimos anos, o Banco Central brasileiro implementou o sistema de pagamentos Pix, que permite pagamentos instantâneos entre pessoas físicas e jurídicas. Para transações Pix, o usuário precisa apenas do identificador chave do destinatário do Pix, como um número de identificação, um número de celular ou até mesmo um endereço de e-mail.

O país também está trabalhando na moeda digital do banco central, chamada DREX, que deverá estar disponível no próximo ano.

“Isso vai colocar o Brasil em outro patamar em termos de adoção do Blockchain, em termos de uso do blockchain como infraestrutura para toda a indústria do mercado financeiro.”

Veja mais em: Criptomoedas | Notícias

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