Banco Multinacional Espanhol vai explorar ZKPs

Banco Multinacional Espanhol vai explorar ZKPs

Foi anunciada uma parceria entre o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) – banco multinacional sediado na Espanha, e o centro de pesquisa IMDEA Software Institution de Madri. O objetivo é de analisar zero-knowledge proofs (ZKPs), além de outras “técnicas criptográficas avançadas”. As duas organizações irão compartilhar tecnologias e pesquisas para que o impulsionamento seja feito mais breve possível.

BBVA objetiva disponibilizar produtos baseados em criptografia

Assim, essa parceria irá proporcionar grande pesquisa de aplicativos para criptografia no meio financeiro. Dentre eles, é objetivado achar maneiras de assegurar que os dados compartilhados em uma rede não sejam expostos a terceiros.

Ademais, no dia 4 de maio, foi revelado que a pesquisa também irá explorar “o desenvolvimento de protótipos viáveis ​​que podem ser incorporados nos produtos e serviços digitais oferecidos aos clientes do BBVA”.

De acordo com Antonio Faonio, do IMDEA, o interesse nas técnicas de criptografia já existia há algum tempo. Faonio afirma:

“Nos últimos anos, vimos enormes avanços que podem torná-los aplicáveis ​​a alguns cenários práticos.”

Zero-knowledge proofs são amplamente estudados

Diversas organizações dizem que as ZKPs são “a chave para a criação de soluções digitais baseadas em dados que protegem a privacidade e a segurança dos dados dos usuários”.

Inicialmente, o projeto irá focar nos principais empecilhos para uma maior adoção de ZKPs. Dentre eles, o desafio de aplicação das mesmas nos sistemas de comunicação já existentes e a escassez de padrões comuns para o uso de protocolos criptográficos. As duas organizações disseram ter feito uma grande pesquisa, possuindo boa experiencia no setor de ZKPs.

Soluções de criptografia com ênfase na pandemia do COVID-19

De acordo com o BBVA, a pandemia colocou em ênfase os privilégios das tecnologias que realizam proteção de dados. Tanto na solução de desafios trazidos pela pandemia, como aplicativos que rastreiam contatos, quanto como um método de proteção contra aumento de invasões cibernéticas.

O chefe de pesquisa e patentes do BBVA, Carlos Kuchkovsky, declarou:

“Existe uma necessidade crescente de desenvolver soluções tecnológicas que permitam proteger as informações que compartilhamos ao consumir serviços digitais em nossas vidas cotidianas. Então, essa necessidade se tornou ainda mais tangível como resultado da crise do COVID-19. O qual está demonstrando a necessidade de sistemas robustos de proteção de dados, dado o crescente número de ataques cibernéticos e o uso de aplicativos que registram os dados dos usuários para rastrear a doença, que surgiram em alguns países.”

Adoção de ZKPs por plataformas empresariais

A comunidade corporativa aderiu as ZKPs como um método de preservação de dados confidenciais. Assim, ao interagir com outras instituições em uma rede ou blockchain, após ter manifestado como protocolo subjacente às moedas de privacidade. As plataformas empresariais de blockchain abrangem: Microsoft, EY e ConsenSys ‘ Baseline Protocol, o Applied Blockchain da Royal Dutch Shell, e, recentemente, a gigante empresa tecnológica chinesa Tencent.

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