Banco público chileno encerra contas de três exchanges do país

Exchanges de criptomoedas chilenas Buda, Orionx e Cryptomkt foram avisadas de que suas contas seriam fechadas pelo Banco del Estado de Chile.

A agência de notícias regional El Mercurio informa que o Banco del Estado de Chile, está fechando as contas de três exchanges de criptomoeda. “O Banco adotou a decisão”, afirmou em uma nota passada às exchanges, explicando que “por enquanto, [o banco] não deve operar com empresas dedicadas a emitir ou criar, corretagem, intermediação ou servir como plataforma para chamadas de criptomoeda”.

O Banco é o único público do país, gerenciando toda a atividade financeira do governo. Tem um foco tradicional de servir pequenas empresas e os sem-banco. É o maior emissor de cartões de débito do Chile. É o terceiro maior banco do país e é rotineiramente o banco mais seguro da América Latina.

Orionx disse que não era o fim do mundo, insistindo que o dinheiro dos usuários é “totalmente apoiado e não há risco de insolvência”. Pablo Chávez, da exchange Buda, confidenciou que os fechamentos sumários poderiam levá-lo a abrir um banco próprio, embora ele parecesse desanimado com essas perspectivas. Martín Jofré, da Cryptomkt, fez eco a Chávez, pois o Banco del Estado de Chile tem uma linha de vida financeira.

No mês passado, essas duas exchanges pediram à associação bancária do país que emitisse uma posição clara sobre o assunto.

Vários outros países tentaram a tática, muitas vezes usando o pretexto de lavagem de dinheiro ou evasão fiscal. No outono do ano passado, alguns bancos em Cingapura deixaram de fazer negócios com várias startups que operam com ativos digitais. Em Kuala Lumpur, na Malásia, a plataforma de negociação Luno teve sua conta bancária congelada pelas autoridades fiscais do país.

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