Os volumes de comércio de criptomoedas no Brasil dispararam nos primeiros meses de 2024. De acordo com dados da Kaiko Research, a atividade de comércio de criptomoedas no país aumentou 30% ano após ano.
De janeiro ao início de maio de 2024, o volume de negociação de criptomoedas denominado em reais atingiu US$6 bilhões, marcando um aumento de 30% em relação ao ano anterior. Até agora, em 2024, o país foi classificado como o maior mercado da América Latina e o 7º maior do mundo em termos de comércio de moeda fiduciária.
Nos primeiros quatro meses de 2024, o volume de negociação de criptomoedas no peso mexicano foi de US$3,7 bilhões, enquanto o volume do peso argentino foi de aproximadamente US$300 milhões.
“Apesar da recente correção do mercado, os volumes de comércio em reais ainda aumentaram 30% em comparação com o ano passado. Os volumes de comércio em reais têm crescido mais rapidamente do que os volumes de comércio em dólares dos Estados Unidos desde o final de janeiro.”
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As stablecoins estão se tornando cada vez mais populares em relação ao Bitcoin (BTC) e outras criptomoedas no país. Quase metade de todas as negociações em 2024 envolveram stablecoins, de acordo com Kaiko, com a participação de mercado do Tether (USDT) aumentando quase 20% desde o mercado altista de 2021.
De acordo com dados da B3, principal provedora de infraestrutura do mercado financeiro do país, o mercado de criptomoedas brasileiro agora conta com 13 fundos negociados em bolsa (ETFs) Bitcoin à vista, incluindo fundos populares da Hashdex e BlackRock. Os ETFs de Bitcoin são negociados no país desde 2021, administrando cerca de 2,5 bilhões de reais (~US$500 milhões) em março.
“BTC e ETH representaram juntos 43% dos volumes de negociação em BRL. Para contextualizar, eles representam mais de 70% dos volumes denominados em dólares americanos.”
A Binance detém atualmente a maior participação de mercado no Brasil, com 79% das transações, embora seu domínio esteja diminuindo. Em contraste, a maior bolsa brasileira, Mercado Bitcoin, juntamente com a Bitso, com sede no México, viu sua participação de mercado combinada subir para 21% no início de maio, atingindo seu ponto mais alto em mais de três anos.