Conheça a Ibovespa das criptomoedas criada por brasileiros

Ibovespa das criptomoedas

A Ibovespa das criptomoedas foi criada por três brasileiros, que atualmente são donos da Hashdex, uma gestora de investimentos. A empresa deles vende cotas de um fundo de moedas virtuais. Dessa forma, todo o lucro (ou prejuízo) é distribuído entre os cotistas.

Empresas como XP e BTG comercializam os produtos da Hasdex. Essa atenção toda acabou chamando a atenção da Nasdaq, que é a bolsa de valores eletrônica de Nova York. A Nasdaq está comercializando o produto em forma de uma Ibovespa das criptomoedas, apresentando os títulos para diversificação de ativos.

No entanto, aportes em moedas digitais não são possíveis no Brasil, pois não há reconhecimento delas como ações. Dessa forma, houve a necessidade de elaborar uma maneira de solucionar esse problema. E, claro, tudo deveria ser feito de forma legal. Continue lendo este artigo e entenda como a Ibovespa das criptomoedas foi criada.

Época de grande audiência para as criptomoedas

A empresa brasileira está agindo na melhor época possível. Dessa forma, ingressou no mercado de criptomoedas quando este aparente um maior aquecimento. Além disso, como é de praxe, o Bitcoin mais um vez lidera no ranking de criptoativos com maior investimento.

Podemos notar o aquecimento desse mercado pelas aquisições recentes de criptoativos. O fundo Abu Dhabi, por exemplo, acabou de comprar uma corretora de criptomoedas. Outro fundo bastante importante é o da Universidade Yale, que recentemente alocou US$ 400 milhões para investir em criptoativos.

Pensando em diversificação, Sampaio resolveu comprar um pacote de moedas ao invés de investir tudo em uma só. De acordo com ele, isso minimiza perdas por conta da volatilidade do mercado de moedas digitais.

Como anda a Ibovespa das criptomoedas?

A Ibovespa das criptomoedas vai muito bem, obrigado. Quando foi fundada em 2018, possuia apenas 9 ativos; hoje conta com 13. Foi informado que a criptomoeda de maior peso da cesta é o Bitcoin. De acordo com a empresa, ele tem 77% de todo o aporte.

Em 2019, o índice acumulou alta próxima de 60%. Esse fato chamou a atenção da bolsa da Nasdaq, que começou a comercializar o índice também.

Até o momento, o índice é utilizado apenas pela Hashdex, contando com 4 fundos de investimentos. No entanto, como é conhecido por entusiastas de criptos, no Brasil é proibido aportes em moedas digitais. Como, então, a empresa de Sampaio está fazendo isso?

Driblando a legislação

Como o Banco Central não considera criptoativos como ações, não é possível realizar aportes. Para permitir o funcionamento da Ibovespa das criptomoedas, a solução foram as ilhas Cayman.

Nas Ilhas Cayman foi aberto um fundo de investimento em criptos, enquanto no Brasil foi aberto um fundo que investe no fundo das Ilhas Cayman. Dessa forma, a cada R$ 1 investidos aqui, R$ 1 são investidos no fundo das ilhas Cayman, que estão trabalhando com criptos.

Para realizar esta manobra, em 2018 Cavalcante, da BLP, desenvolveu esta solução junto da Comissão de Valores Mobiliários, a CVM. Isso assegurou que todo o processo está dentro da lei, permitindo seu funcionamento em território nacional.

Fonte: UOL

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