Conheça o caso da Criptomoeda Indígena

O projeto da criptomoeda indígena causou muito alvoroço no início de 2019. Muitas pessoas simplesmente não acreditavam no que estava acontecendo. Com algumas partes do país aos frangalhos, o então presidente Michel Temer decidiu investir um grande montante nessa empreitada.

Dessa forma, a população brasileira não conseguia digerir o propósito do projeto anunciado pelo governo. O programa contava com o investimento de quase R$45 milhões para o desenvolvimento de uma criptomoeda indígena. Porém, o que mais abalou o pensamento popular foi o descaso com as demais áreas da esfera pública. Como estava o Brasil naquele período?

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O período em que a criptomoeda foi proposta

No período em que o projeto foi proposto, o Brasil enfrentava crises escandalosas. Dessa forma, por um lado o Rio de Janeiro estava em colapso, por outro, pessoas morriam em hospitais públicos.

Além disso, os servidores tanto de Minas Gerais quanto do Rio estavam recebendo salários parcelados. Do nada vem a notícia de um grande investimento estatal: criar uma criptomoeda indígena!

De fato, de todas as perspectivas abordadas, esse projeto foi um grande fiasco. Assim, a rejeição pública foi enorme e logo se tornou mais um escândalo.

No entanto, devemos considerar a boa intenção do projeto. Assim, criar uma criptomoeda poderia ser um movimento estratégico do governo. Porém, seja por falta de comunicação ou pelo sentimento de descaso, a população reagiu estrondosamente.

Como foram os detalhes deste projeto?

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Michel Temer investe em uma criptomoeda indígena

No dia 28 de dezembro de 2018, o então presidente Michel Temer anunciou a criação de uma criptomoeda indígena. De acordo com o projeto, foram liberados R$44,9 milhões para este fim.

Para ocorrer o projeto, foi feito um contrato entre a UFF e a Funai. Além disso, foi apresentando como justificativa algo como “a integração do índio no mundo moderno”. Sim, foi isso mesmo que você leu. Difícil de engolir, né?

O Brasil é um país que está começando agora a trabalhar com criptomoedas. Dessa forma, um investimento pesado desses é algo surreal. No entanto, o que causou o alvoroço foi a proposta “social” do projeto.

Assim, muitas pessoas olharam com desconfiança (sabiamente) a movimentação de tanto dinheiro pelo governo. Da mesma forma, a aplicação estatal parecia uma grande furada aos olhos da população. Juntando esses dois detalhes, a repulsa pelo projeto foi inevitável.

Considerações sobre este caso

Como foi dito antes, pode ser que o governo tenha visto uma boa oportunidade com a criação dessa criptomoeda. No entanto, o fato de ser indígena causou muita estranheza. Do ponto de vista do trabalhador comum, pareceu a ele um descaso com sua condição.

Dessa forma, se o projeto tivesse outro nome, as hipóteses de passar como uma oportunidade seriam maiores. Um nome como “criptomoeda verde e amarela” ou “criptomoeda brasileira” seriam escolhas mais felizes do que “criptomoeda indígena”.

Além disso, a população, em meio a crise em que se encontrava, concordaria em arriscar seu suado dinheiro em um investimento deste porte. A fama desse tipo de moeda estava crescendo, o que ajudaria na execução do projeto.

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