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Ex-funcionário da Cryptopia admite roubar US$ 170 mil em criptomoedas

Ex-funcionário da Cryptopia admite roubar US$ 170 mil em criptomoedas.

Um ex-funcionário da agora extinta exchange de criptomoedas Cryptopia admitiu em tribunal o roubo de criptomoedas no valor de cerca de US$ 170.000. O funcionário se confessou culpado de roubar moedas e dados de clientes enquanto trabalhava na Cryptopia quando a empresa ainda estava funcionando.

Uma supressão de nome pelo tribunal distrital de Christchurch da Nova Zelândia mantém o funcionário anônimo por enquanto. O funcionário se confessou culpado de dois crimes, a saber; roubo por uma pessoa em um relacionamento especial e roubo de mais de US$ 1.000.

O crime foi revelado em 2020 devido a reclamações de um cliente de que ele havia depositado moedas em uma carteira da Cryptopia por engano. A empresa passou por uma série de problemas no passado. Que é o que o levou ao seu estado agora extinto. A empresa finalmente entrou em colapso em 2019.

Cryptopia Hacks

A Cryptopia sofreu dois hacks devastadores que acabaram levando ao seu fechamento em 2019. A empresa foi hackeada no início de 2021 em janeiro, quando um hack levou ao roubo de mais de 19.000 Ethereum. A criptomoeda foi transferida para uma carteira desconhecida. O valor da criptomoeda na época do hack em 2019 era de US$ 2,3 milhões. Nesse ponto, a Cryptopia atendia a uma base de clientes global de 1,8 milhões de clientes.

Posteriormente, a Cryptopia entrou em liquidação naquele ano e começou o processo de encerrar a plataforma de câmbio e mapear maneiras de os usuários obterem suas criptomoedas de volta.

Mais tarde naquele ano, porém, a empresa foi vítima de outro hack. Desta vez, perdendo cerca de US$ 15 milhões em criptomoedas para os invasores. O hack aconteceu durante a liquidação. De alguma forma, os invasores conseguiram acessar uma carteira que não havia sido vítima do hack e transferir a criptomoeda dessa carteira para uma carteira desconhecida. Este hack representou cerca de 15% dos ativos digitais da empresa.

Durante a liquidação, funcionários da empresa foram desligados. Mas não antes de um funcionário copiar as chaves privadas e os dados do cliente. Ele os manteve após o término de seu vínculo empregatício com a empresa.

Os dados disponíveis para este único funcionário deram a ele acesso a mais de US$ 100 milhões em ativos digitais.

O crime

Tendo acesso às chaves, o funcionário acreditava que ninguém verificaria transações antigas durante a liquidação. O funcionário transferiu Bitcoins com o valor equivalente a aproximadamente US$ 160.000 de carteiras e mais de US$ 100.000 de outros criptomoedas.

Enquanto trabalhava na Cryptopia, o funcionário fez cópias das chaves privadas da Cryptopia e dos dados dos clientes. Ele armazenou isso em uma unidade flash USB. Que ele então levou para casa e carregou os dados em seu computador pessoal em casa.

Ao descobrir que transações antigas iam de fato ser revistas, o funcionário adiantou-se para admitir o furto. Segundo o funcionário, ele planejava devolver as criptomoedas com o tempo. E ele aparentemente efetuou o furto porque estava frustrado com a empresa, a Cryptopia.

Ao dar um passo à frente, o funcionário buscou garantia de que não seria perseguido pelos crimes. Embora já tenha sido preso e acusado, ele permanecerá na prisão até sua sentença, prevista para 20 de outubro de 2021.

Traduzido e adaptado de: newsbtc.com

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