A gigante do entretenimento, Disney, abandonou sua divisão de metaverso como parte de um plano de reestruturação mais amplo para cortar suas despesas operacionais em US$5,5 bilhões e demitir 7.000 funcionários em dois meses.
A notícia foi relatada pelo The Wall Street Journal (WSJ) em um post, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
Todos os cerca de 50 membros da divisão do metaverso ficarão sem um novo contrato de trabalho, exceto Michael White, que liderou a unidade de produtos de consumo mais ampla, informou o WSJ.
Disney has abandoned a plan to develop its own membership program like Amazon Prime, according to @RWhelanWSJ.
Disney has also eliminated the division that was developing metaverse strategies, according to the report. https://t.co/mSm92XtqE0 pic.twitter.com/e2KqbxAC8i
— Scott Gustin (@ScottGustin) March 28, 2023
Entende-se que a divisão do metaverso foi criada em fevereiro de 2022 para criar novas maneiras de o público da Disney se envolver com suas histórias.
A Disney também patenteou um simulador de mundo virtual, que visa facilitar as atrações de realidade aumentada (AR) sem fone de ouvido nos parques temáticos da Disney em dezembro de 2021.
A empresa também já considerou como poderia integrar a tecnologia do metaverso nas apostas esportivas, mas a ideia nunca avançou.
A decisão de cortar despesas operacionais e número de funcionários veio após uma consulta com a McKinsey & Company para encontrar oportunidades de corte de custos, de acordo com o relatório.
As condições econômicas desfavoráveis e o aumento da concorrência no setor de streaming foram dois dos principais fatores que levaram à decisão.
Tanto os antigos quanto os atuais executivos-chefes da Disney, Bob Chapek e Robert Iger, já consideraram o metaverso uma oportunidade de investimento muito otimista.
Chapek descreveu o metaverso como a próxima grande fronteira narrativa, enquanto Iger trabalhou anteriormente como diretor e consultor na Genies, uma plataforma de avatar digital executada na blockchain Flow da Dapper Labs.