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Do Kwon pode cumprir prisão nos EUA e na Coreia do Sul

Do Kwon pode cumprir prisão nos EUA e na Coreia do Sul

O cofundador e CEO da Terraform Labs, Do Kwon, pode estar sujeito a várias sentenças nos Estados Unidos e na Coreia do Sul, de acordo com um promotor sul-coreano sênior que lidera a investigação.

Entende-se que Kwon está cumprindo fiança domiciliar em Montenegro depois de ter sua proposta de fiança concedida por um tribunal de Montenegro. Tanto Kwon quanto o diretor financeiro da Terraform Labs, Han Chang-Joon, são legalmente obrigados a residir na casa de Chang-Joon, residência legal em Montenegro enquanto uma decisão sobre a extradição é tomada.

A extradição de Kwon para a Coreia do Sul fazia mais sentido quando se tratava de trazer justiça ou recuperar os danos das vítimas.

(O promotor sênior sul-coreano Dan Sunghan falando sobre a possibilidade de Kwon enfrentar várias sentenças nos EUA e na Coréia do Sul. Fonte: Bloomberg)

De acordo com Sunghan, a maior parte da investigação básica sobre o colapso do ecossistema Terra foi feita na Coreia do Sul. Ele afirmou ainda que as autoridades locais têm acesso a mais evidências quando comparadas às suas contrapartes americanas.

“A maneira mais eficiente de obter justiça é fazer com que a investigação e o julgamento ocorram na Coreia do Sul.”

Sunghan também enfatizou o fato de que as autoridades sul-coreanas já indiciaram vários co-conspiradores de Kwon.

No entanto, quando questionado sobre a possibilidade de Kwon ter que enfrentar um julgamento nos EUA e na Coreia do Sul, Sunghan acredita que é uma opção. Um condenado está sujeito a várias sentenças transfronteiriças quando ainda não foi processado por alguns dos crimes em uma das jurisdições, explicou.

Assim, Sunghan disse que se as autoridades sul-coreanas não responderem por todos os crimes pelos quais Kwon é acusado nos EUA, o empresário poderá ser enviado aos EUA para ser processado após cumprir sua sentença na Coréia do Sul – que pode durar mais de 40 anos.

O promotor espera que a sentença de Kwon seja “a sentença mais longa já proferida na Coreia do Sul”. A carteira fria de Kwon, que supostamente contém 10.000 Bitcoin (BTC), permanece indetectável.

Sunghan confirmou que as autoridades podem ver os fundos sendo transferidos da carteira em questão. No entanto, a localização da carteira e o processo usado para sacar os fundos permanecem um mistério. Sunghan disse:

“Este é o maior caso de fraude financeira ou de títulos financeiros que já aconteceu na Coreia do Sul.”

Kwon foi detido pelas autoridades de Montenegro em março, depois de ser pego tentando voar para fora do país usando documentos falsos. Logo depois, as autoridades dos EUA e da Coréia do Sul solicitaram sua extradição para seus respectivos países. Segundo o promotor sul-coreano Dan Sunghan, alguns pedidos de extradição podem levar até nove meses para serem processados.

Enquanto isso, as autoridades sul-coreanas começaram a revisar os acordos de aquisição da Binance no país depois que a exchange entrou em uma batalha legal com a Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos.

Um relatório local sugere que o órgão fiscalizador financeiro da Coreia do Sul – o Comitê de Serviços Financeiros – está revisando a aquisição da plataforma local de negociação Gopax pela Binance.

Em sua revisão do acordo com a Gopax, o FSC apontou que as supostas violações da lei de valores mobiliários da Binance e os pedidos da SEC para congelar os ativos da Binance.US dificultam a aceitação do pedido de aquisição neste momento.

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