Escolas usarão sistema blockchain contra COVID-19

Escolas usarão sistema blockchain contra COVID-19

Os novos aplicativos e medidas que estão sendo implementados por autoridades de saúde pública em todo o mundo durante a pandemia COVID-19 geraram debates sobre como equilibrar a biovigilância com o direito dos indivíduos à privacidade de suas informações pessoais.

Na Califórnia, a Collaborative Charter Services Organization, que fornece serviços de suporte administrativo para escolas charter, optou por implantar um sistema de gerenciamento de pandemia que prioriza a privacidade dos dados de seus usuários. Chamada de “Team.Care Network”, a solução blockchain foi desenvolvida pela startup de saúde Solve.Care e funciona como um aplicativo móvel.

Solve.Care disse que a solução ajudará as escolas a rastrear uma possível exposição ao COVID-19 em sua comunidade e deve ajudá-las a gerenciar o retorno à educação presencial de uma forma mais controlada e cautelosa. Pradeep Goel, CEO da Solve.Care, observou que os legisladores da Califórnia têm cada vez mais reconhecido a importância dos direitos de privacidade de dados e estabelecido uma estrutura legislativa para ajudar a proteger seus residentes:

“Nos últimos anos, os californianos demonstraram seu compromisso com a proteção dos direitos de privacidade dos cidadãos por meio da introdução de uma série de novas políticas bem-vindas no estado, como o California Consumer Privacy Act (CCPA) e o recentemente aprovado California Privacy Rights Act (CPRA). Agora, na primeira aplicação da tecnologia blockchain em um ambiente escolar do dia-a-dia, as escolas charter públicas da Califórnia podem criar um espaço mais seguro para alunos e funcionários, garantindo que as questões de privacidade de dados sejam atendidas.”

Uma série de soluções de blockchain para lidar com problemas como rastreamento de exposição COVID-19, gerenciamento de vacinas e visualização de dados relacionados a vírus foram implementadas em todo o mundo, por entidades que incluem a Arizona State University nos Estados Unidos, o Reino Unido Serviço Nacional de Saúde e governo brasileiro.

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