Especialistas brasileiros testaram o Libra e fizeram comentários

o Libra

Com previsão de lançamento para 2020, o Libra já conta com a possibilidade de testes. Buscando entender melhor como a criptomoeda funciona, especialistas brasileiros testaram o Libra.

A moeda que será lançada pela Fundação Libra tem muito a agregar no cenário de pagamentos online. Porém, vários países estão contestando o uso dessa cripto. De fato, uma moeda com as proporções do Libra é uma ameaça a soberania dos bancos centrais.

Vamos entender mais a fundo o que o Libra planeja traze de novidade para o mundo online.

Arranjo de pagamentos atual

O arranjo de pagamentos atual ainda é cheio de complicações, além de ser lento. O passo a passo detalhado da operação está descrito abaixo:

  • O primeiro passo consiste do cliente clicar em “comprar” em algum ecommerce na internet. No entanto, ele deve ter colocado seu cartão de crédito no site para isso;
  • Um empresa responsável pela transação, como a Cielo, por exemplo, recebe as informações do ecommerce e as envia para a bandeira do cartão;
  • A bandeira, por sua vez, avisa o banco sobre a transação financeira. O banco checa se há fundos para a transação e, em caso positivo, retorna uma resposta confirmando a operação para a adquirente. Para o consumidor, isso aparece como uma confirmação da compra no carrinho;
  • Ao fim da transação, o dinheiro não é imediatamento transferido para o dono do ecommerce. Na verdade, esse passo pode levar vários dias para acontecer;
  • Temos ainda as taxas para as transações bancárias, as quais giram em torno de 4,5%.

Compras usando a tecnologia blockchain, o qual o Libra utiliza

No item anterior mostramos como uma compra online ocorre nos dias de hoje. No entanto, existe uma forma de agilizar este processo. A forma foi proposta pelo Grupo Libra. Para isso, o Libra vai realizar pagamentos por meio de uma blockchain. Vejamos o passo a passo desse processo:

  • Tokens são transferidos da carteira do comprador para a carteira do vendedor;
  • A transação é registrada em um bloco, o qual possui equivalência de um caderno de registros;
  • O bloco da transação em questão sela as informações usando uma senha. Porém, a criação da senha deste bloco depende do bloco anterior;
  • Depois disso, o novo bloco é adicionado à blockchain, sendo uma rede pública;
  • A compra é confirmada e o processo chega ao fim com sucesso.

Além disso, a segurança do processo utilizando a blockchain está justamente na utilização do bloco anterior. Dessa forma, para alterar um único bloco, é necessário alterar todos os blocos anteriores.

O blockchain do Libra é igual ao do Bitcoin?

A resposta para essa pergunta é “não”. Assim existem várias particularidades do blockchain do Libra que são estranhas para o Bitcoin, Ethereum e diversas outras criptos. No entanto, como as criptomoedas citadas, o Libra também é baseado em uma fundação que toma conta de sua rede.

Além disso, o Libra Fundation também determinou as regras da blockchain, além de poder atuar para suprimir problemas que a rede pode encontrar no futuro. Um dos grandes diferenciais dos concorrentes é que o Libra é apoiado por grandes empresas e instituições.

Fonte: UOL

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