ETF de Ether no Brasil

A BlackRock está expandindo suas ofertas de produtos de criptomoedas. Em agosto, a empresa listou seu fundo negociado em bolsa (ETF) Ethereum por meio de um recibo de depósito na bolsa de valores brasileira, B3.

De acordo com relatórios locais, investidores de varejo e institucionais podem negociar o iShares Ethereum Trust (ETHA) sob o código ETHA39 no país.

Um recibo de depósito é um título que representa ações de uma empresa ou fundo estrangeiro. Normalmente, é negociado na moeda local e lastreado pelo ativo original. À medida que a BlackRock introduz seu ETF de Ether (ETH) no mercado local, as ações serão oferecidas a um preço equivalente a um terço de seu valor original.

Enquanto isso, as taxas de administração serão fixadas em 0,25% ao ano, em linha com as cobradas nos Estados Unidos. No entanto, durante o primeiro ano de negociação — ou até que o ETF atinja US$2,5 bilhões em ativos sob gestão — essas taxas serão reduzidas pela metade para 0,12%.

A gestora de ativos lançou seu ETF Ether poucos meses após lançar seu iShares Bitcoin Trust no país — também por meio de um recibo de depósito. O diretor da BlackRock no Brasil, Cristiano Castro, disse em uma entrevista local que o fundo atenderá à crescente demanda do país por criptoativos:

“IBIT é o ETF de crescimento mais rápido da história em um período de três meses. Isso mostra que havia uma demanda reprimida pelo produto. A estratégia da BlackRock é atender a essa demanda e facilitar o acesso dos investidores a esses produtos digitais no mercado de capitais.”

O Brasil foi um dos primeiros mercados a permitir a negociação de produtos vinculados a criptomoedas em sua bolsa de valores.

Com o novo fundo da BlackRock, os investidores no país terão 15 ETFs ou recibos de depósito oferecendo exposição a ativos digitais. Em julho, os reguladores locais aprovaram o primeiro ETF spot do mundo baseado em Solana.

(Detalhamento da atividade de negociação por ativo no Brasil.)

De acordo com o diretor da B3, Felipe Gonçalves, 180.000 investidores detêm produtos criptográficos no valor de quase 5,5 bilhões de reais brasileiros (~US$1 bilhão). O volume de negociação de criptomoedas no país atingiu US$6 bilhões nos primeiros cinco meses de 2024, marcando um aumento de 30% em relação ao ano anterior.


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