As Ilhas Marshall aprovaram um projeto de lei para adotar o Sovereign (SOV) como moeda digital nacional da ilha.
Apenas dois países do mundo adotaram a criptomoeda oficialmente. O primeiro deles é a Venezuela, que no ano passado lançou sua própria criptomoeda – Petro – apoiada por reservas de petróleo bruto.
A Neema, uma empresa sediada em Israel, está em parceria com o governo das Ilhas Marshall para desenvolver a moeda digital. Ela será responsável pela emissão da moeda e receberá metade da emissão inicial de SOV.
A criptomoeda terá status igual ao do dólar americano como forma de pagamento nas Ilhas Marshall.
O Times de Israel informou que os usuários de SOV serão obrigados a revelar sua identidade, e os compradores serão verificados em relação ao Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA.
O CEO da Neema, Barak Ben Ezer, disse que uma oferta inicial de moeda SOV está sendo planejada “uma vez que todas as partes interessadas estejam convencidas de que a SOV está pronta, os riscos foram amenizados e o momento está crescendo”.
A nação insular do Pacífico, de 53.000 habitantes, atualmente usa o dólar americano como moeda legal e é altamente dependente de doações dos EUA.
As Ilhas Marshall estão procedendo com a emissão de sua própria criptomoeda, ignorando o aviso do Fundo Monetário Internacional (FMI) de “reconsiderar seriamente” o movimento.
A emissão de uma moeda digital descentralizada como segunda moeda legal, além do dólar americano, aumentaria os riscos de integridade macroeconômica e financeira e aumentaria o risco de perder o último relacionamento com o correspondente bancário norte-americano, disse o FMI em setembro.
O FMI alertou que os bancos norte-americanos se recusarão a trabalhar com as empresas das Ilhas Marshall se a criptomoeda nacional for adotada, reduzindo assim os serviços bancários aos residentes das ilhas.
Traduzido e adaptado de : rttnews.com