LBChain – plataforma baseada em blockchain

LBChain - plataforma baseada em blockchain

Planos ambiciosos foram revelados pelo Banco da Lituânia (BoL). O Banco planeja, a longo prazo, desenvolver sua plataforma blockchain para uso além do setor de serviços financeiros.

O projeto LBChain, sandbox baseada em blockchain do banco central, concluiu sua terceira e última etapa no dia 26 de maio.

Andrius Adamonis, gerente de projeto de blockchain do BoL, disse em uma reunião de encerramento esta manhã que o banco atualmente pensa em ir além do LBChain. A intenção é desenvolver um futuro “LTChain” – abreviação de Lithuania Chain – que teria aplicações não financeiras.

Supostamente, o projeto futuro LTChain, traria mais cooperação entre o banco e outras instituições públicas. Assim, buscariam juntos atrair mais startups de setores não financeiros, incluindo energia, saúde e transporte.

Lançamento do LBChain

O gerente de projeto, Adamonis, disse que pensando em curto prazo, o banco central pretende lançar o LBChain no quarto trimestre deste ano. Além disso, também pretende finalizar sua compra comercial com as empresas de tecnologia e prestadores de serviços atualmente envolvidos no projeto LBChain.

Inicialmente, as escolhas do BoL para trabalhar com as fintechs no desenvolvimento e teste de suas soluções eram a Deloitte, IBM e Tieto. Porém, o banco escolheu no outono de 2019 a IBM e Tieto para prosseguir como finalistas que desejam desenvolver a própria plataforma LBChain.

Contudo, foi observado por Adamonis que em resposta ao feedback do setor de serviços financeiros, o banco concentrou a pesquisa e o desenvolvimento em sistemas autorizados. E não em cadeias públicas. E assim, optou então, por basear o LBChain no Corda e no Hyperledger Fabric do R3.

Na reunião de hoje, as cinco fintechs selecionadas para participar da terceira e última fase do sandbox apresentaram os resultados de seus testes. Em seus projetos em questão, estão inclusas soluções para relatórios regulatórios baseados em blockchain: uma plataforma blockchain para emissão de títulos verdes e um banco digital.

Durante as três fases do processo, foi permitido pelo sandbox, que 11 fintechs de oito países diferentes realizassem pesquisas focadas em blockchain em um ambiente regulatório controlado.

De acordo com Adamonis, o projeto obteve sucesso no quesito atrair investimentos estrangeiros. Dessa maneira, incentivando a cooperação com instituições acadêmicas e aprofundando as capacidades tecnológicas do banco com blockchain.

Futuramente, segundo Adamonis, o BoL planeja atrair ainda mais empresas internacionais a fim de trabalhar no fortalecimento de suas colaborações público-privadas.

Ademais, o BoL também havia revelado ao final do último ano, que pretendia lançar uma moeda colecionadora digital baseada em blockchain, dedicada à comemoração do Ato de Independência da Lituânia em 1918.

Veja mais em: Blockchain | Notícias

Compartilhe este post

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp