A gigante da tecnologia, Meta, está supostamente pensando em criar seu próprio mecanismo de busca com tecnologia de IA para reduzir sua dependência de produtos de busca existentes, incluindo o Google e o Bing da Microsoft.
O novo mecanismo de busca criará resumos conversacionais gerados por IA de informações recentes e eventos atuais e os entregará aos usuários por meio do chatbot de IA da Meta, de acordo com um relatório do The Information.
De acordo com a fonte, uma equipe de engenharia dedicada na Meta tem trabalhado nos últimos 8 meses para construir um banco de dados de informações relevantes para o novo mecanismo de busca.
O chatbot de IA da Meta — integrado ao conjunto de aplicativos de mídia social da empresa, incluindo Instagram, Facebook e WhatsApp — atualmente depende dos mecanismos de busca Google e Bing para responder às perguntas dos usuários.
A mudança da Meta para lançar um mecanismo de busca próprio segue movimentos semelhantes de vários outros grandes players de IA, incluindo a OpenAI de Sam Altman.
Em julho, a OpenAI revelou um protótipo de mecanismo de busca chamado “SearchGPT” com planos de integrar o recurso em seu chatbot ChatGPT.
Da mesma forma, um relatório da Bloomberg disse que a Apple havia tomado medidas para substituir alguns elementos da funcionalidade de pesquisa do Google por suas próprias ferramentas de IA.
Mais recentemente, a Meta anunciou uma parceria de vários anos com a agência de notícias Reuters para integrar funções de bate-papo com tecnologia de IA em suas plataformas, sua primeira incursão em conteúdo de notícias em vários anos.
A mudança da Meta para integrar notícias com seu chatbot de IA diverge de seus esforços para minimizar notícias e conteúdo político em suas principais plataformas.
Após controvérsias nos últimos anos, incluindo a descontinuação da “Guia de notícias” pela Meta e a ênfase reduzida em notícias políticas pós-2020, a gigante da tecnologia se distanciou de recursos focados em notícias.
Ainda assim, o novo acordo de IA sugere um possível retorno às notícias em uma capacidade mais controlada, visando usuários que buscam notícias ativamente em vez de recebê-las passivamente em seus feeds.
