Um dos três cientistas capturados ilegalmente em mineração de bitcoin em um laboratório nuclear russo foi multado em 450.000 rublos, ou US$ 7.000.
Conforme relatado no Moscow Times na terça-feira, Denis Baykov foi punido por um tribunal da cidade por acessar o supercomputador do laboratório para minerar ilegalmente a maior criptomoeda do mundo por avaliação de mercado.
Localizado em Sarov, na Rússia, o laboratório ultra-secreto foi o local onde as primeiras bombas nucleares soviéticas foram fabricadas no final da década de 1940. Continua sendo o lar de alguns dos computadores mais poderosos da Rússia.
O trio de mineradores foi exposto pela primeira vez em fevereiro passado e prontamente entregue ao Serviço de Segurança Federal.
Usando o mecanismo de consenso de prova de trabalho, o bitcoin aproveita os mineradores para registrar transações e proteger o blockchain com poderosos computadores que consomem muita energia. O poder de mineração é medido em hashes por segundo.

Segundo o relatório de hoje, Baykov, juntamente com os outros dois funcionários do laboratório, utilizou um software especialmente projetado para mascarar a mineração no computador do laboratório, que pode realizar transações de até 1.000 trilhões de operações por segundo ou um petaflop. Hashes por segundo, no entanto, não se traduzem em operações por segundo.
Com o preço do bitcoin em torno de US$ 8.000 por moeda, um dos advogados de três funcionários, Alexei Kovalyov, sugeriu que a multa é muito pequena em comparação com o provável retorno:
“Posso dizer uma coisa com certeza: eles não foram detidos no primeiro dia em que começaram o meu.”
O veredicto dos outros dois cientistas ainda não foi alcançado.
Traduzido e adaptado de: coindesk.com