Em uma recente entrevista na televisão, o Ministro das Finanças da Índia, Nirmala Sitharaman, sugeriu que a regulamentação não pode ser feita por um único país; requer um esforço internacional.
Falando a Rahul Joshi na CNBC-TV18 na Índia, Sitharaman observou que, embora o banco central seja a autoridade para emitir criptomoedas, o restante dos ativos digitais criados fora estão usando tecnologias financeiras muito úteis.
Sitharaman disse que a Índia está analisando um procedimento operacional padrão global a ser acordado para regular os criptoativos, antes de sediar a reunião dos ministros das finanças e governadores do banco central do G20 em Bengaluru no final deste mês.
Ela sugeriu que, para que a regulamentação criptográfica sejam eficaz, é necessário um consenso global. Ela observou:
“A regulamentação não pode ser feita por nenhum país isoladamente, tem que ser uma ação coletiva porque a tecnologia não agrupa nenhuma fronteira.”
Isso ocorre após a notícia de que Sitharaman não mencionou nenhuma mudança nas leis de imposto de renda em relação à criptomoedas, moeda digital do banco central (CBDC) ou tecnologia blockchain no orçamento da união.
Houve inúmeros desenvolvimentos nos regulamentos de criptomoedas por vários países do G20.
Mais recentemente, o governo australiano divulgou um documento de consulta de mapeamento de tokens, antes de seus planos de lançar uma estrutura de licenciamento e custódia em meados de 2023.
Durante um discurso em Paris, o governador do Banco da França, François Villeroy de Galhau, afirmou que a França não deveria esperar pelas leis criptográficas da União Europeia, mas sim tomar medidas para licenciar o mais rápido possível.
Brasil e Argentina estão tendo suas próprias discussões sobre a criação de uma moeda digital comum em um esforço para reduzir a dependência do dólar americano.
Enquanto isso, Huang Yiping, ex-membro do Comitê de Política Monetária do Banco Popular da China, acredita que o governo chinês deveria reconsiderar sua proibição do comércio de criptomoedas, sugerindo que pode não ser sustentável a longo prazo.