Em setembro de 2017, surgiu a notícia que o gigante conglomerado japonês, GMO Internet, tinha intenção de se expandir para o mundo da mineração de criptomoedas. Já em dezembro do mesmo ano, a primeira unidade da mineradora foi apresentada (no Norte da Europa, de acordo com o anúncio oficial), e agora a empresa lançou seu primeiro conjunto de resultados.
O relatório, datado de fevereiro de 2018, exibe a taxa de hash e os lucros que a mineração deu à GMO Internet, que minerou tanto Bitcoin quanto Bitcoin Cash nos dois primeiros meses de 2018. É mostrado que em fevereiro a empresa extraiu 124 BTC e 287 BCH, uma melhoria em relação a janeiro que foram extraídos 93 BTC e 25 BCH.
Em outras palavras, a mineração de Bitcoin da GMO melhorou em mais de 30% em um mês e a mineração Bitcoin Cash melhorou em 10%.
Ao todo a GMO Internet lucrou US$1,796,166 com as criptomoedas mineradas (Na cotação atual).
No mesmo período, a taxa de hash relatada aumentou de 27 para 108 PH/s, um aumento 4 vezes maior. A empresa afirma que pretende atingir 3.000 PH/s até o final deste ano.
Para comparação, a BitFury, uma das maiores operações de mineração global, com sede em San Francisco, gerou lucro operacional de 93,7 milhões de dólares no ano de 2017, de acordo com a Coindesk.
A BitFury representou 1,22% do poder de mineração mundial com um hashrate de 294,82 PH/s. Em outras palavras, a GMO da Internet atingiu aproximadamente um terço do hashrate da BitFury em apenas dois meses.
Segundo a GMO Internet o objetivo é de 3000 PH/s, o que a colocaria em um nível próximo a AntPool, da empresa chinesa Bitman Goliath. A AntPool atualmente representa cerca de 15% do poder de hash do mundo. Já a Bitmain controla mais da metade de toda mineração mundial com suas inúmeras e diversas operações, e estima-se que tenha feito entre 3 e 4 bilhões de dólares em lucro operacional no exercício de 2017.
Apesar da dificuldade existente e crescente para minerar criptomoedas, cada vez mais grandes corporações internacionais se interessam nesse setor comercial que cresce diariamente. Seguindo esse fluxo, os pequenos investidores se juntam em galpões alugados em países como Rússia e Paraguai, para juntos conseguirem compartilhar ambientes refrigerados e de baixo curso energético e se manterem firmes em um ambiente que as grandes empresas dominam.
Você tem uma mineradora de criptomoedas? Fale-nos sobre sua experiência nesse setor nos comentários abaixo.
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