Paraguai é a aposta das mineradoras brasileiras

aposta das mineradoras

O Paraguai é muito conhecido por sua facilidade de importação de produtos, e isso é uma grande vantagem para mineradoras. Assim, esse país é uma aposta das mineradoras brasileiras que almejam mais lucos em suas minerações.

Não é somente na questão de importação que o Paraguai se destaca. O preço da energia é outro grande atrativo para a atividade de mineração. Quando comparamos os preços de kWh entre Brasil e Paraguai, temos uma diferença de 250%. Dessa forma, minerar criptomoedas lá é muito mais barato do que aqui.

Para se ter ideia da proporção de energia dispendida por uma mineradora, são gastos quase R$ 400 mil mensais somente com energia elétrica. Isso se deve a grande quantidade de maquinário que uma mineradora de criptomoedas precisa para realizar seu trabalho.

Outro ponto que chama bastante atenção é a Usina de Itaipu. Localizada entre o Brasil e o Paraguai, ele é uma aposta das mineradoras para baixar o preço da eletricidade. Todavia, será uma fonte de energia elétrica com baixa tributação.

A aposta das mineradoras brasileiras pode ser uma furada

Nem tudo na vida são flores, e isso também é válido quando o assunto é ganhar dinheiro. Após ver o que estava acontecendo em seu país, o governo do Paraguai decidiu alterar o valor da energia elétrica com o Brasil. Essa notícia fez donos de mineradoras ficarem assustados, na época.

Porém, a população não aceitou o reajuste, e isso quase causou o impeachment do presidente do Paraguai. No entanto, uma nova data para o reajuste foi estipulado, ficando para 2023. Nesse caso, há uma certa confiança por parte dos empresários de que a população não aceitará, novamente, o reajuste.

Este não é o único problema relacionado ao Paraguai. Há uma discussão em andamento no governo relacionada a tributação de criptomoedas. Essa atitude mostrará, de uma vez por todas, se a aposta das mineradoras brasileiras foi um fiasco. Na mesma medida, é previsto um abandono em massa de empresas do país.

Os casos de pirâmide financeira no Brasil

Um dos principais motivos da aposta das mineradoras brasileiras no Paraguai foram os esquemas de pirâmide. Os constantes casos de golpes, portanto, estão sujando o trabalho das mineradoras de Bitcoin no Brasil.

Os investimentos no país vizinho são tão grandes que empresários brasileiros pretendem expandir suas empresas por lá. Assim novos locais de mineração e novos equipamentos já estão sendo providenciados.

O dono da MDX, Antônio Silva, de 52 anos, tem cerca de 12 mil máquinas trabalhando em Ciudad del Este. Em um dos polos de mineração, todo o aparato da mineradora ocupa um prédio de três andares, além de contêineres adjacentes.

Sua meta é ter mais de 50 mil máquina de mineração de criptomoedas até 2022. Para isso, o terreno ao lado do polo, descrito anteriormente, foi comprado. Dessa forma, falta apenas completar a infraestrutura para comportar as próximas máquina.

O empresário Antônio Silva diz que sofreu várias derrotas na vida, chegando a ser até morador de rua. Porém, depois de ir a falência com uma loja de perfumes, decidiu minerar criptomoedas. Esse oportunidade foi apresentada por um amigo que já tinha negócio no Paraguai.

Fonte: UOL

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