Uma empresa supostamente vendeu mais de US$ 400.000 em títulos não registrados na forma de criptomoeda, afirmou Gurbir Grewal, procurador-geral de Nova Jersey, em uma nova ação judicial.
A queixa, apresentada na quarta-feira, acusa a Pocektinns Inc. e seu presidente, Sarvajnya Mada, de oferecer e vender “PINNS Tokens” não registrados para levantar fundos para o desenvolvimento de um mercado online controlado por blockchain. Em janeiro, a empresa vendeu 410 mil dólares de PINNS Tokens para 217 investidores, segundo o estado.
O estado também alega que Mada agiu como um agente não registrado e que a empresa empregou um agente não registrado em violação da lei de valores mobiliários de Nova Jersey.
A Pocketinns tentou levantar até US$ 46 milhões, vendendo até 30 milhões de PINNS Tokens em troca de outra criptomoeda chamada Ethereum, de acordo com a queixa apresentada no Tribunal Superior de Nova Jersey, no condado de Bergen. Um Ether vale atualmente US$ 280, mas foi avaliado em US$ 728 no momento da venda.
O estado alegou que a Pocketinns e a Mada não conseguiram garantir que seus investidores fossem credenciados, exigindo, portanto, que os PINNS Tokens fossem registrados no Bureau of Securities do estado. Apenas 11 dos 217 investidores que compraram PINNS Tokens forneceram documentos mostrando que eram credenciados, de acordo com o estado.
“Criptomoedas são um meio de troca que são criados e armazenados eletronicamente usando blockchain, um banco de dados público que mantém um registro de transações digitais. Diferentemente da moeda tradicional, as criptomoedas geralmente não são apoiadas por ativos tangíveis ou por uma agência centralizada.”
A Pocketinns disse aos investidores que os PINNS Tokens poderiam ser usados através de um ecossistema online que ainda estava em construção, de acordo com o estado. A empresa reconheceu que os tokens poderiam atrair investidores especulativos.
Traduzido e adaptado de: inquirer.com