Varejo brasileiro mostra resistência ao blockchain

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O mercado internacional tem cada vez mais abraçado a ideia de utilizar blockchain no varejo. No entanto, aqui no Brasil podemos notar uma certa resistência ao blockchain pelo mercado.

Além disso, não foi apenas essa tecnologia que ficou de fora das pretensões de investimentos dos varejistas. Os drones, por exemplo, também não estão nos planos de investimentos.

A globalização nunca esteve tão em alta quanto hoje. Tudo é dinâmico e rápido. As informações correm soltas pela internet, e tanto fluxo de dados pode tornar nossas ferramentas obsoletas. Na verdade, a grande parte já não consegue atender de maneira satisfatória a demanda.

Um exemplo disso é a forma como os impostos são cobrados em nosso país. Recentemente um empresário brasileiro entrou em parceria com a Microsoft para desenvolver uma tecnologia de imposto único. Para realizar esse feito, a plataforma irá usar a tecnologia blockchain.

Além disso, ainda em território nacional, temos uma plataforma que usa blockchain para agilizar processos burocráticos entre a Bahia e o Rio Grande do Sul. O sistema foi elaborado por uma startup brasileira e está em pleno vapor.

Indo para o âmbito internacional, a Marinha Americana investiu uma boa quantia em dinheiro para o desenvolvimento de um sistema de comunicação utilizando blockchain. Isso deixa muito claro o poder dessa nova tecnologia.

Resistência ao blockchain e medo da inovação

Não devemos culpar os varejistas por não adotarem a tecnologia blockchain logo de cara. Na verdade, a resposta a mudanças grandes como essa geralmente não são bem aceitas. Para ajudar na formação da resistência, o Brasil tem muitos casos de fraude envolvendo criptomoedas e, para um leigo, as criptos e a blockchain são a mesma coisa.

Temos que olhar para essas pessoas como famílias que querem proteger seus patrimônios de possíveis fraudes. Além do mais, quem poderia julgar esse comportamento frente ao cenário de fraudes no Brasil. Como seria possível ajudar essas pessoas a entenderem os benefícios do blockchain?

A resposta para isso é: tempo. O mercado irá levar tempo até adotar novas tecnologias. A critério de comparação, em muitas aplicações utilizamos linguagens de programação tidas como mortas e enterradas, como o Delphi, por exemplo. Mas como o mercado tem seu ritmo de atualização, o Delphi ainda será usado por mais algum tempo.

O que os varejistas querem, então?

De acordo com o estudo publicado pelo Mercado & Consumo, há uma grande procura por Big Data, BI e tecnologias IoT. Além disso, entram na lista inteligência artificial, logística e formas de pagamentos.

Ou seja, os varejistas querem o que é mais óbvio: lidar com tecnologias que são consolidadas e que, sem dúvida nenhuma, irão agregar valor ao seu negócio. Com isso quero dizer que, mesmo o blockchain sendo consolidado, ele ainda é pouco aplicado no cotidiano do varejo.

Dessa forma, a chance de um varejista indicar a outro varejista a tecnologia blockchain como investimento é bem pequena. No entanto, indicações do uso de Big Data estão em alta no mercado.

Com vários novos projetos de blockchain sendo realizados por startups e empresas mundo afora, sua popularização logo atingirá o mercado brasileiro, e quem escolheu adotar essa tecnologia agora terá muita vantagem competitiva.

Fonte: Mercado & Consumo

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