Um seminário online foi realizado no dia 15 de abril pelo Chainalysis, para debater sobre o impacto do Coronavírus em crimes de criptomoedas. Enquanto o seminário acontecia, e a empresa anunciou que criminosos estavam vendendo na darkweb sangue supostamente infectado por coronavírus.
A pandemia afetou todo o mundo, e no mercado da darkweb não foi diferente. Houve uma baixa de 33% no volume de criptomoedas enviadas para endereços falsos. Os criminosos responderam de diversas formas à crise. Enquanto alguns continuavam como antes, outros ficaram ainda mais perigosos e entraram em novos níveis de imoralidade.
Um frequentador da darkweb alega estar vendendo sangue infectado por coronavírus, que de acordo com ele, foi injetado em morcegos. O dono da loja afirma que o sangue que está à venda, foi extraído de seu pai que se encontra hospitalizado. O fornecedor está cobrando 0,005 BTC por morcego infectado.
Não se sabe ao certo se o vendedor está de fato vendendo sangue infectado ou se está tentando iludir as vítimas em troca de bitcoins (BTC).
Nem todos são ruins na darkweb
Entretanto, pode-se dizer que nem todos são tão imorais na darkweb. Alguns fornecedores da rede dão indícios de dignidade. Como em diversos locais a venda de supostas “curas” do COVID-19 foi proibida, o administrador do ransomware DoppelPaymer alegou que eles não estão realizando ataques contra hospitais no momento de crise.
Não se sabe com precisão se a crise recente do coronavírus causará um efeito mais profundo na área dos crimes em criptomoedas. Mas, por hora, o mundo das criptomoedas segue monitorando e combatendo transações ilícitas sempre que possível.