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Brasil testa CBDC ‘Drex’

Brasil testa CBDC ‘Drex’

O Brasil está incorporando princípios de finanças descentralizadas (DeFi) em seu desenvolvimento de uma moeda digital de banco central (CBDC) “sintética” interna, Drex, que antes era chamada de real digital brasileiro.

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, destacou a necessidade do país de um CBDC multidimensional que aborde o trilema de descentralização, privacidade e programabilidade — desafios que os mercados tradicionais têm lutado para resolver.

Ao apresentar para um evento da Markus’ Academy sobre ‘O Futuro da Intermediação Financeira’, Neto disse:

“Queríamos ter três dimensões de benefícios que você não pode obter apenas em uma CBDC normal. Queríamos inserir o conceito de tokenização no balanço dos bancos.”

Juntamente com o desenvolvimento da CBDC, o Brasil planeja acelerar seus esforços de tokenização em todo o país por meio de uma plataforma Open Finance. O banco central prevê a Open Finance como um mercado que fornece aos usuários várias opções de bancos e pagamentos, incluindo CBDCs.

(A interface do usuário da plataforma Open Finance do Brasil.)

De acordo com o documento mencionado por Neto, o mercado promoverá competição por canal e por principado.

Por meio da Drex, o Brasil pretende introduzir o conceito de tokenização aos bancos e trazer o ecossistema DeFi para o perímetro regulatório.

(A CBDC do Brasil visa resolver o trilema de descentralização, privacidade e programabilidade.)

Na primeira fase do piloto do CBDC, o Brasil experimentou elementos de descentralização. A segunda fase em andamento se concentra em transações de ativos digitais, incluindo pools de liquidez para títulos do governo e financiamento de comércio internacional.

Além dos esforços do governo, as empresas privadas de criptomoedas continuam a expandir as opções de pagamento de ativos digitais para os brasileiros.

Recentemente, a rede de pagamentos em blockchain Ripple anunciou uma parceria com a bolsa brasileira Mercado Bitcoin para lançar pagamentos de criptomoedas transfronteiriços.

Com a nova ferramenta de pagamento, as empresas no Brasil poderão fazer pagamentos internacionais mais rápidos, baratos e eficientes em todo o mundo, 24 horas por dia, 7 dias por semana, e liquidar pagamentos em minutos.


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