Americana é presa por financiar grupo terrorista com Bitcoin

financiar grupo terrorista

O mundo está de cabeça para baixo, e isso não é novidade. No entanto, a cada dia ficamos mais surpresos com as notícias que são veiculadas pelo jornais, como o caso da americana que foi presa sob a acusação de financiar grupo terrorista.

A nova-iorquina de 27 anos teria enviado dinheiro para o estado islâmico (ISIS), onde o montante beira US$ 150 mil. Além disso, o depósito foi feito utilizando o Bitcoin e outras criptos como moeda, que seriam usados por terroristas atuantes no Iraque e no Levante.

Para arrecadar tal montante, a mulher teria fraudado cartões de crédito entre março e junho de 2017. Assim foi possível acumular o valor em criptomoedas, que posteriormente seriam enviadas para os grupos terroristas.

Como você já deve ter suposto, isso rendeu uma boa pena para a mulher, resultando em 13 anos de prisão. No entanto, a pena por financiar grupo terrorista até que é pequena, dado os registros de atentados nos EUA. Uma prisão perpétua seria mais apropriada.

Americana é presa por financiar grupo terrorista com Bitcoin

Criptomoedas usadas para financiar grupo terrorista

Juntamento com lavagem de dinheiro, financiar grupo terrorista é uma das piores formas de se usar as criptos. Existem tantas utilidades positivas para elas em nossa sociedade, como realizar doações para a Cruz Vermelha, que casos como esses são inacreditáveis.

Inicialmente, a mulher acusada de financiar grupo terrorista teria pego 20 anos de prisão. No entanto, depois de uma longa argumentação, a pena foi reduzida para 13 anos. Porém sua sentença só foi deferida recentemente, o que inicia sua jornada atrás das grades.

O problema das criptomoedas como o Bitcoin é que seus pontos positivos também são seus pontos negativos. Dessa forma, o anonimato nas transações somado ao fato de ser descentralizado corroboram para ações como esta. No entanto, esses atributos também facilitam muitas operações que com moeda fiduciária seriam extremamente lentas.

Além disso, a questão de usar Bitcoin para financiar o terrorismo não é nova. O Hamas já teria trabalhado com a cripto para realizar uma atividade parecida, assim como o grupo terrorista presente na Palestina também o fizera no passado.

Existe um padrão no financiamento do terrorismo

O dinheiro recebido pelos grupos terroristas vem de diversas partes do mundo. No entanto, há uma concentração dessa atividade no Qatar e Irã. Dessa forma, forças de segurança possuem informações privilegiadas sobre como as operações ocorrem e possivelmente quem realiza os financiamentos.

Um ponto importante a ser ressaltado é que, mesmo com o Bitcoin disponível, os grupos terroristas preferem o financiamento em espécie. Porém, isso deixa mais fácil dizer de onde o dinheiro veio e para qual finalidade foi utilizado.

Com um monitoramento contínuo das transações financeiras, é possível antever possíveis ações terroristas feitas pelos grupos, e com certeza exitem investimentos pesados nessa área da segurança por parte dos EUA.

Uma prova disso é o próprio caso da mulher que foi presa pelo financiamento de grupos terroristas com Bitcoin, pois em menos de 6 meses suas ações foram detectadas pelas autoridades e devidamente neutralizadas. No entanto, isso aconteceu em 2017, sendo que hoje esses sistemas estão mais refinados.

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