Companhia aérea lançá sistema blockchain para programas de fidelidade

A maioria das companhias aéreas nas Américas tem demorado a acompanhar seus equivalentes europeus e a investir em incubadoras de tecnologia, com exceção da JetBlue. A companhia aérea lançou uma nova subsidiária, a JetBlue Technology Ventures, em 2016, para investir e fazer parcerias com startups com envolvimento em tecnologia de viagens e hospitalidade.

Baseada no Vale do Silício, atualmente está envolvida com 12 startups de tecnologia que vão desde previsões meteorológicas até aeronaves eletrônicas regionais.
Recentemente, um dos investidores da empresa escreveu um blog examinando o futuro da blockchain no setor de viagens. A peça destacou o papel do blockchain no futuro da distribuição, observando a capacidade da tecnologia de interromper o espaço.

Alguns dos primeiros experimentadores que usam blockchain para mudar a dinâmica de distribuição incluem a startup Winding Tree, uma empresa que criou uma plataforma blockchain baseada em blockb2b para viagens aéreas, e Lockchain, que está desenvolvendo uma plataforma de distribuição de hotéis baseada em blockchain.

A tecnologia Blockchain também tem potencial para melhorar o gerenciamento do programa de fidelidade. Citando um relatório recente do site Deloitte, o portal observou que um quinto dos membros de programa de fidelidade nunca resgatam suas recompensas, que são responsabilidades dos balanços dos provedores de fidelidade.

Tanto o autor quanto o provedor de tecnologia de viagens Amadeus destacaram a Loyyal, uma empresa iniciante de São Francisco que tenta alavancar o blockchain para melhorar os atuais sistemas de fidelidade. Amadeus disse que os pontos de fidelidade não utilizados podem dificultar o aumento de capital e o investimento.

De acordo com a Amadeus, alguns dos desafios que a Loyyal pretende resolver incluem alavancar a Blockchain para simplificar o processo de transferência de milhas entre companhias aéreas na mesma aliança e ajudar os viajantes a acessarem pontos de fidelidade em tempo real.

Amadeus também apontou que quaisquer pontos emitidos através da tecnologia Loyyal são únicos, estão registrados no blockchain, e podem, portanto, ser rastreados. O resultado é que os provedores de esquemas de fidelidade podem coletar dados muito mais poderosos sobre como os passageiros gastam pontos para criar ofertas de clientes mais personalizadas.

O blog JetBlue Technology Ventures citou um estudo da Harvard Business Review que previa que de quatro a seis programas de fidelidade baseados em blockchain acabariam dominando o espaço de viagem. E parece que Loyyal está bem no caminho para se tornar um desses jogadores dominantes.

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