Queda do Bitcoin pode levar ao fim da cripto?

queda do bitcoin

A queda do Bitcoin colocou a teoria de “reserva de valor” em xeque, e tem causado muitas polêmicas entre investidores da moeda e “haters”. De fato, essa é a primeira vez que o BTC enfrenta uma crise de proporções globais, sendo sua prova de fogo para ser considerado reserva de valor.

Embora no início a cripto tenha mostrado uma certa estabilidade, ela despencou de vez em menos de 24h. Dessa forma, a queda do Bitcoin foi assustador: perdeu assustadores 45% em menos de um dia. Mesmo que as bolsas estejam caindo, nenhuma ativo caiu dessa forma no mesmo período.

Vários críticos ao criptomercado não perderam a oportunidade de tirar sarro dos criptoinvestidores. Porém, devemos admitir que eles estão com a razão quanto à queda do Bitcoin. Talvez as criptos não sejam tão resistentes a crises quanto pensávamos.

Queda do Bitcoin repentina

Com certeza quem apostou na cripto nessa crise global irá sair no prejuízo, pois parece que estamos diante de um novo 2017. Naquele período, o BTC teve uma alta valorização, mas logo em seguida acabou caindo para a casa dos US$ 3.000.

Dessa forma, quem investiu na cripto durante sua valorização só pôde conseguir recuperar o dinheiro nessa última alta, 3 anos depois. Por conta disso, muitas exchanges tiveram grandes perdas, onde ocorreram várias falências tanto de pessoas físicas quanto jurídicas.

No entanto, nem toda tempestade vem para causar danos: algumas vem para ensinar! Ao que tudo indica, temos em vista um possível padrão para o preço do Bitcoin, ou seja, depois de uma grande valorização vem uma grande desvalorização.

Porém, temos apenas 2 momentos da história da cripto em que isso ocorreu, não sendo, portanto, uma análise confiável. A saber, são necessários pelo menos 3 eventos com as mesmas características para ser estatisticamente válido.

Na madrugada da quinta, dia 12, o preço do Bitcoin foi de US$ 7.900 para US$ 4.200 em uma velocidade assustadora. Além disso, cerca de US$ 64 bilhões foram removidos do mercado, passando de US $ 223 bilhões para US $ 161 bilhões.

O Bitcoin não é reserva de valor

Era esperado que o Bitcoin resistisse muito bem a crise iniciada pelo coronavírus, porém não foi o que aconteceu. Na verdade, não só o BTC caiu violentamente nesse cenário, mas todo o criptomercado “derreteu”. Foi um verdadeiro massacre de valor.

O principal argumento que rotulava o BTC como reserva de valor foi o fato de ser descentralizado. Dessa forma, mesmo que todos os governos do mundo estivessem em colapso, o criptomercado seguiria ileso, sem ser tocado pelas calamidades.

A única coisa que faltava para concretizar essa informação era uma crise no estilo de 2008, onde teríamos o BTC como um ótimo investimento para a ocasião. De fato, pode ser que essa queda drástica foi devido à retirada do dinheiro do criptomercado, onde perspectivas de melhora no cenário mundial estariam à vista.

Assim, se isso aconteceu de verdade, mesmo ocorrendo a queda do Bitcoin, ele cumpriu sua função de reserva de valor quando foi necessário. Porém, para provar isso, serão necessários dados confiáveis e uma boa correlação das informações apresentadas. No entanto, esse tipo de conteúdo é muito complicado de ser sintetizado.

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