DocuSign: Tecnologia Blockchain é muito cara

DocuSign: Tecnologia Blockchain é muito cara

Daniel Springer, o diretor executivo da empresa de tecnologia de assinatura eletrônica DocuSign, diz que a empresa não deve incorporar tecnologia blockchain adicional tão cedo, pois a infraestrutura atual é muito mais barata.

Em um relatório do Quartz, Springer disse que a integração de 2018 da DocuSign com o blockchain Ethereum, com sede em San Francisco, envolveu o uso de contratos inteligentes com o serviço de gerenciamento de transações e assinatura eletrônica da empresa.

De acordo com o CEO, esse sistema resultou em acordos que custam cerca de US$1 cada, em comparação com os US$0,07 usuais por acordo de acordo com as medidas padrão da DocuSign. Em outras palavras, usar o blockchain custou 13 vezes mais. Springer disse:

“Gastar US$1 apenas no armazenamento é um pouco louco.”

O vice-presidente sênior de engenharia da DocuSign, Tom Casey, disse que a maioria dos custos envolvia manutenção, gerenciamento e operação da infraestrutura de blockchain, em vez de fornecer os serviços de assinatura eletrônica da empresa. De acordo com Casey, não houve adoção ampla o suficiente para ajudar a reduzir as despesas associadas ao blockchain.

No entanto, ambos os executivos declararam que veem a tecnologia como um futuro possível com o DocuSign. Springer chamou o blockchain de “intrigante” em uma conferência em setembro, mas acrescentou que acreditava que a tecnologia “não tem escala para fornecer uma economia atraente” no momento. Casey disse que estaria de olho nos casos de uso de blockchain para proteção de identidade.

Além da parceria com a Ethereum, a DocuSign trabalhou com a Visa em 2015 para desenvolver um conceito de prova de trabalho para contratos inteligentes usando a tecnologia blockchain. O site da empresa declara que a DocuSign é membro da Enterprise Ethereum Alliance e do Accord Project, facilitando a adoção de contratos legais inteligentes.

As ações da empresa subiram mais de 209% em 2020, começando com $75,90 em janeiro e estavam avaliadas em $234,82 por ação.

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