Uma das maiores Exchanges da Itália, a BitGrail, foi hackeada e pedeu 17 milhões de tokens da criptomoedas Nano, antiga RailBlock, o que equivale a aproximadamente US$170 milhões. A BitGrail foi uma das primeiras Exchanges a ofertar o trading de Nano (XRB) na Europa.
O roubo de 17 milhões de tokens foi o equivalente a 13% de todos os Nanos em circulação. Isso porque, ao contrário do Bitcoin e outras criptomoedas baseadas em Blockchain, o Nano (XBR) não é minerado. Existem 133,2 milhões de tokens em circulação, e nenhum outro token será emitido mais.
O Nano (XRB) veio com a promessa de resolver o problema de lentidão e alto custo de processamento do Bitcoin, Ethereum e outras plataformas. Como ele não é minerado, e todos os seus tokens estão em circulação, o Nano possui um baixo custo de transação e mais velocidade. O obstáculo agora é garantir a confiança na moeda, que tem seu valor de mercado 100% atrelado a oferta e demanda. Com 13% do mercado de Nano na mão de criminosos, vamos aguardar para ver a oscilação da moeda nas próximas semanas.
Embora o CEO da BitGrail tenha garantido e comprovado que outras moedas não foram roubadas de sua Exchange, e que o ataque se concentrou na Nano (XBR), ele entrou em uma grande confusão ao solicitar que o livro razão fosse alterado para minimizar a falta de fundos.
Em 9 de fevereiro, um dia depois de terem sido informados sobre o hack, os desenvolvedores Nano forneceram um comentário oficial mostrando que o proprietário e operador do BitGrail, Francesco “The Bomber” Firano, pediu que o livro razão da altcoin fosse alterado. Veja o arquivo completo aqui.
A repercussão do caso correu o mundo todo e a confiabilidade na GitGrail caiu despencou. Entre os dias 08/02 e 09/02 as operações na Exchange foram suspensas e até o momento em que esse texto é publicado, as operações estão normalizando com alguns atrasos e limitações.
