A Autoridade Reguladora da Indústria Financeira dos Estados Unidos, ou FINRA, supostamente, planeja “aumentar” sua capacidade de monitorar criptomoedas – uma medida que pode incluir a retirada de funcionários recentemente demitidos de empresas de criptomoedas.
De acordo com um relatório da Reuters, o presidente e CEO da FINRA, Robert Cook, incentivou os trabalhadores de criptomoedas a entrar em contato com o regulador financeiro como parte de seus esforços para aumentar os recursos relacionados ao espaço. As principais exchanges de criptomoedas nos Estados Unidos, incluindo Coinbase e Gemini, anunciaram planos para cortar funcionários em meio à extrema volatilidade do mercado, provavelmente resultando na perda de milhares de empregos. Cook disse:
“Já estamos engajados no espaço e achamos que, como resultado, é apropriado aumentar nossas capacidades. Qualquer pessoa que está sendo demitida de uma plataforma de criptomoedas e quer trabalhar para a FINRA, me ligue.”
Cerca de 3.600 pessoas trabalham atualmente na FINRA, de acordo com seu site. Muitas empresas registradas no regulador financeiro podem negociar ações ou criptomoedas em nome de seus clientes. Cook teria dito que a FINRA estava trabalhando no desenvolvimento de técnicas de verificação de ativos digitais, bem como vigilância de mercado cruzado em algumas blockchains.
Algumas empresas de criptomoedas sediadas fora dos EUA, incluindo a Crypto.com – com sede em Cingapura – anunciaram cortes de pessoal semelhantes durante a desaceleração do mercado. O CEO, Kris Marszalek, disse que a exchange deixaria 260 funcionários em um esforço para “garantir um crescimento contínuo e sustentável a longo prazo”. No entanto, o CEO da Binance, Changpeng Zhao, anunciou recentemente que a principal exchange de criptomoedas tinha 2.000 posições abertas para as quais estava contratando.
