Conheça a história e como funciona o Ethereum

Hoje em dia todos já ouviram falar de bitcoin, ainda que não conheçam muito acerca da sua tecnologia. No entanto, outra plataforma que também utiliza o blockchain, a Ethereum, está sendo a aposta de alguns especialistas, que dizem que esta, um dia, ultrapassará a bitcoin.

Mas o que seria a Ethereum? Ethereum é uma plataforma, um serviço público open-source (código aberto) que utiliza a tecnologia do blockchain para promover contratos inteligentes e operações seguras de criptografia, sem o intermédio de terceiros. Para tanto, existem duas contas disponíveis nesta blockchain, as de propriedade externa, que são controladas por chaves privadas controladas pelos usuários, e as contas de contrato. Além disso, a Ethereum permite que seus desenvolvedores implantem todos os tipos de aplicativos descentralizados em sua blockchain.

E quais seriam as diferenças entre as plataformas Ethereum e a conhecida Bitcoin?

  1. Enquanto a bitcoin realiza suas transações por meio de criptomoedas, a Ethereum disponibiliza várias formas de troca, além das criptomoedas, tais como contratos inteligentes e outros serviços alocados em sua cadeia.
  2. Seus protocolos de segurança também são diferenciados, a bitcoin utiliza a “prova de trabalho” e a Ethereum a “prova de participação”.
  3. Quanto a utilização, a bitcoin permite apenas a realização de transações públicas, ou seja, sem permissão ou à prova de censura. Já a Ethereum permite transações com permissão e sem permissão.
  4. O tempo médio para fechar um bloco de transações no bitcoin é de cerca de 10 minutos e na Ethereum de 12 segundos. Assim mais confirmações por blocos são realizadas por meio das transações da Ethereum e que, consequentemente, aumenta em maior lucro para os mineradores.
  5. A estimativa é de que até 2021 apenas metade das moedas de Éter será mineirada, mas a maioria dos bitcoins já estarão em circulação.
  6. Os mineradores de bitcoin recebem recompensas, assim o primeiro computador que realizar a transação de bloco receberá sua taxa. Já na rede Ethereum não há recompensas por bloco e todos recebem uma taxa de transação.

Diante de todos esses fatos, quais seriam as vantagens da Ethereum? De acordo com os principais defensores, sua principal vantagem quando comparada ao bitcoin é o fato que os usuários e as empresas poderão fazer mais do que apenas transferir dinheiro.

E como surgiu?

De acordo com seu co-fundador, Vitalik Buterin, a idéia surgiu ao perceber que o bitcoin não estava abordando o problema do jeito correto, ou seja, eles estavam indo atrás apenas de aplicações individuais

Co-Fundador Vitalik Buterin

“Eu pensei que [aqueles na comunidade de Bitcoin] não estavam abordando o problema da maneira correta. Eu pensei que eles estavam indo após as aplicações individuais” __ Vitalik Buterin

Buterin iniciou na tecnologia da blockchain em 2011, aos 17 anos, como programador de bitcoin. Na mesma época ele co-fundou a Bitcoin Magazine. Nessa época ele começou a idealizar uma plataforma que ultrapasse os casos de uso financeiro permitidos pela bitcoin e lançou um paper em 2013, descrevendo o que se tornaria a Ethereum, cuja linguagem utilizada seria de uma programação generalista, cujo principal diferença foi a capacidade dessa plataforma trocar mais do que apenas criptomoedas.

Assim, em 2014 Buterin e outros co-fundadroes lançaram uma campanha de crowdsourcing, na qual arrecadaram cerca de 18 milhões de dólares.

Em 2015 a plataforma foi lançada e, desde então, a plataforma vem crescendo rapidamente e hoje já conta com centenas de desenvolvedores.
Atualmente, Buterin espera que sua plataforma seja a solução para todos os casos de uso do blockchain que não possuem um sistema especializada para se adaptar. Além disso, a plataforma está passando por problemas crescentes, parecidos com os sofridos pela bitcoin em sua escalabilidade.

Em 2016, cerca de 50 milhões de dólares de Ether (nome da moeda que circula na rede Ethereum) foram roubados por um hacker anônimo, o que gerou dúvidas quanto a segurança da plataforma. Tal fato causou uma divisão na comunidade que dividiu-se em dois forks: a Ethereum e a Ethereum Classic.

Após esses acontecimentos, ocorreram flutuações drásticas no preço do Ether, no entanto, a rede Ethereum cresceu mais de 13.000% em 2017. Esse crescimento é atraente para muitos investidores, mas sua volatilidade torna alguns investidores cautelosos.

A realidade é que a plataforma ainda é jovem, mas seu potencial e aplicações podem ser ilimitados. A infraestrutura da plataforma foi reforçada nos últimos anos, após ser desafiada por problemas de segurança. Além disso, como é menos monopolista que a Bitcoin, a Ethereum é mais aberta a medidas de reforma, o que, em última instância, tornará sua solução superior à da Bitcoin.

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