O mais novo smartphone da HTC, o HTC Exodus, é um dos que provavelmente nunca verá disputa de espaço nas prateleiras ao lado do Galaxy S9, LG G7 ou iPhone X.
Inaugurado na terça-feira, o HTC Exodus é o primeiro telefone de uma grande marca dedicada à blockchain. A HTC vê o Exodus como um aparelho que permite que os proprietários mantenham seus dados – e as moedas blockchain – privadas e seguras no dispositivo, e não na nuvem, onde suas informações confidenciais podem ser mais fáceis de serem extraídas e adulteradas.
O lance da HTC para a segurança elevada do smartphone chega em um momento de pico de análise de segurança e privacidade de dados com o escândalo do Cambridge Analytica em curso no Facebook, como também o suposto patrocínio do governo russo a hackers para influenciarem a política dos EUA antes da eleição presidencial de 2016.
O Exodus suportará aplicativos descentralizados, chamados DApps, executados em software Android e possuem uma carteira universal para armazenar suas moedas digitais. A HTC diz que todo telefone servirá como seu próprio nó blockchain, parte da rede que ajuda a tornar os sistemas blockchain seguros.
A HTC não é a primeira fabricante de celulares a anunciar um dispositivo blockchain dedicado. Em abril, a Sirin Labs anunciou que a Foxconn faria seu telefone Finney.
“O telefone é o dispositivo mais comum neste mundo. Ele atuará como o centro e agente de descentralização”, disse Phil Chen, diretor de decentralização da HTC em um comunicado. “Isso permitirá uma classe completamente nova e um paradigma de interações”
Não há preço definido para o HTC Exodus, mas a empresa está tentando aceitar as criptomoedasr quando o aparelho chega às lojas.
