A operação Lucro Fácil foi deflagrada na manhã desta terça-feira, levando a ações de busca e apreensão de diversos documentos, computadores e smartphones da suposta mineradora de criptomoedas Minerworld.
Acusada de ser mais uma pirâmide financeira e investigada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, diversas pessoas registraram boletins de ocorrências e compartilharam experiências negativas da empresa em várias redes sociais. Os “investidores” são levados a investir nessas golpes, visando o lucro rápido e assegurado, que os líderes dos esquemas garantem.
Segundo o promotor Luiz Eduardo Lemos de Almeida, da 43ª Promotoria de Defesa do Consumidor, a MinerWorld oferece alta rentabilidade para atrair investidores para a mineração de bitcoins, contudo nenhum tipo de prova efetiva foi encontrada que sustente as atividades da “empresa”.
Em nota, a assessoria da MinerWorld informou que a empresa “não é, nem nunca foi, uma pirâmide financeira” e que as dificuldades para pagamento de investidores foi resultado de uma fraude na exchange Poloniex, cujo o qual foram “roubados” 851 bitcoins, equivalente a R$ 23,8 milhões.
Contudo, tanto a Poloniex, quanto os próprios usuários da exchange não constaram que o golpe realmente existiu e, caso ele tenha realmente acontecido, apenas a conta da Minerworld em específico foi afetada.
Assista a reportagem feito pela filial da rede Globo no Mato Grosso do Sul, clique aqui.