BlockFi, uma importante startup americana de empréstimos de criptomoedas, concluiu outra rodada de financiamento com grandes investidores do setor.
A empresa levantou US$ 50 milhões em uma rodada da Série C, liderada pela empresa de gerenciamento de ativos de criptomoedas de Anthony Pompliano, Morgan Creek Digital.
Também conhecido como Pomp, o co-fundador da Morgan Creek, Pompliano, está se juntando ao conselho de diretores da BlockFi após o investimento.
A nomeação ocorreu após Morgan Creek participar de todas as três rodadas de financiamento da BlockFi nos últimos 12 meses. Incluindo a rodada de US$ 18 milhões da Série A em agosto de 2019 e a rodada de US$ 30 milhões da Série B em fevereiro de 2020.
Além disso, a rodada de financiamento também contou com alguns investidores BlockFi estabelecidos. Alguns como Winklevoss Capital, fundo de capital de risco Valar Ventures e CMT Digital. Outros investidores participantes incluíram Castle Island Ventures, SCB 10X, Avon Ventures, Purple Arch Ventures, Kenetic Capital, HashKey e o jogador da NBA Matthew Dellavedova.
O novo financiamento vem em meio a BlockFi que viu um aumento de receita de 10 vezes em relação ao ano passado. A empresa agora tem US$ 100 milhões em receitas no ano passado, enquanto os ativos gerenciados respondem por mais de US$ 1,5 bilhão atualmente.
De forma semelhante aos anúncios da rodada de financiamento anterior, BlockFi destacou que os fundos recentemente arrecadados serão usados para aumentar ainda mais a empresa, bem como o lançamento de um cartão de crédito de recompensas Bitcoin (BTC).
A BlockFi revelou planos para o cartão no início de 2020, posicionando-o como o “primeiro cartão de crédito de recompensas criptográficas do mundo”. Da mesma forma que os aplicativos de recompensa de criptomoedas existentes, como o Lolli, o BlockFi quer fornecer aos clientes globais cashback em criptos como o Bitcoin. O cartão deve ser lançado no terceiro ou quarto trimestre de 2020, com o CEO Zac Prince afirmando que as recompensas criptográficas equivaleriam a algo entre 1,5% e 3% das compras por decreto.
