O ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, também conhecido como SBF, está financiando a equipe jurídica que o defende contra acusações federais com milhões de dólares que ele presenteou seu pai da Alameda Research.
De acordo com um relatório da Forbes, em 2021, Bankman-Fried deu a seu pai pelo menos US$10 milhões financiados por um empréstimo da Alameda. O ex-CEO da FTX enviou os fundos para Joseph Bankman – um professor de direito de Stanford que parou de dar aulas em meio aos problemas legais de seu filho – como parte de uma isenção vitalícia de impostos sobre bens e presentes.
Sam Bankman-Fried’s Legal Defense Is Being Funded With Alameda Money He Gifted His Fatherhttps://t.co/7o21VwaE2n by @SarahNEmerson, @Steven_Ehrlich pic.twitter.com/ttbfa2kjmA
— Forbes (@Forbes) March 29, 2023
A equipe de defesa de Bankman-Fried consiste em Mark Cohen e Christian Everdell, do escritório de advocacia Cohen & Gresser, que o ex-CEO da FTX teria contratado antes de sua extradição para os Estados Unidos em dezembro de 2022. Embora SBF permaneça livre sob fiança no momento, muitas de suas aparições pessoais no tribunal desde sua acusação se concentraram em potencialmente restringir essas condições. Recentemente, um juiz proibiu Bankman-Fried de usar um smartphone com acesso à internet.
Em meio ao colapso da FTX e à subsequente prisão de Bankman-Fried, membros de sua família, incluindo seu pai, mãe e associados próximos, se envolveram na situação com a exchange de criptomoedas. Bankman supostamente contratou seu próprio advogado em janeiro, e ele e outros foram citados em possíveis intimações para o caso de falência da FTX.
SBF enfrenta 12 acusações criminais após uma acusação substituta de promotores federais em fevereiro, que foi alterada para para incluir alegações de que ele gastou US$40 milhões para subornar um funcionário do governo chinês. Outras acusações incluem contagens de conspiração relacionadas a fraude, bem como aquelas por fraude eletrônica e fraude de valores mobiliários. Bankman-Fried declarou-se inocente em dezembro de 2022, com o julgamento marcado para começar em outubro deste ano.
