Populares aplicativos sociais estão seguindo o Facebook e o Google ao reagirem contra as criptomoedas. O app da vez agora é o Snapchat que baniu os anúncios de ICOs em sua plataforma. Embora não seja uma proibição geral de todas as criptomoedas, o Snapchat não parece deixa claro até onde abrange sua decisão. A proibição da ICO está em vigor desde fevereiro, mas só agora está provando seus efeitos.
Facebook, Google e Snapchat dominam uma grande posição no mercado de anúncios, por isso não é chocante que eles estão todos juntos nisso. Enquanto isso, o Twitter está planejando uma resposta semelhante. As ICOs continuam a ser um mercado livremente governado na maioria das jurisdições, apesar de que surtos de regulamentação estão começando a surgir.
A proibição do Facebook é mais ampla, visando “práticas enganosas e fraudulentas de anúncios… incluindo ICOs e criptomoedas que atualmente não funcionam de boa fé”. Eles deram o exemplo de um anúncio de ICO no qual a empresa emissora possui um desconto de 15% para investidores iniciais. Embora a proibição do Google não entre em vigor até junho de 2018, ela está entre as mais rigorosas.
“Não temos uma bola de cristal para saber qual será o futuro com moedas digitais, mas já vimos danos ou potencial dano ao consumidor, que é uma área que queremos abordar com extrema cautela”.
Luzes, câmera, snapchat
Quanto ao Snapchat, ele recentemente reforçou seus investimentos em publicidade, como evidenciado pelo salto de quase 40% na receita de anúncios durante o final de 2017 para US$ 281 milhões. No ano, as vendas de anúncios avançaram quase 75%.
O Snapchat recentemente sofreu um revés quando aprovou um anúncio que foi considerado de muito mau gosto que envolvia a cantora Rihanna e o cantor Chris Brown. A campanha publicitária zombava do fato de Rihanna ter sido agredida por seu ex-namorado na época, Chris Brown, com isso, seu valor de mercado caiu perto de US$ 1 bilhão em valor. A empresa informou que o anúncio foi compartilhado por engano.
O Facebook também está se recuperando de uma aparente violação de segurança na qual os dados pessoais de seus usuários foram desviados. A rede social teria perdido de valor de mercado aproximadamente US$ 40 bilhões com o escândalo do vazamento.