Tether anunciou a conclusão bem-sucedida de uma auditoria de Controles de Sistema e Organização 2 (SOC) – o mais alto nível de conformidade de segurança que uma organização pode demonstrar. A auditoria foi desenvolvida pelo Instituto Americano de Contadores Certificados (AICPA).
A auditoria ressaltou o compromisso da Tether em oferecer uma experiência segura ao usuário, de acordo com Paolo Ardoino, CEO da Tether, que escreveu em um anúncio:
“Essa medida de conformidade garante aos nossos clientes que seus ativos e dados são gerenciados em um ambiente que atende aos mais altos padrões de proteção de dados e segurança da informação. Esta validação independente dos controles de segurança é vital para o Tether, demonstrando nosso compromisso em ser a stablecoin mais confiável e compatível do mundo.”
A Tether se comprometeu a passar por auditorias anuais do SOC 2 para garantir que suas práticas de segurança permaneçam consistentes com os padrões.
A empresa pretende obter a certificação SOC 2 Tipo II até o final de 2025, que avalia a eficácia dos controles internos da Tether durante um período de 12 meses.
A Tether emite a maior moeda estável, a Tether (USDT), que tem uma capitalização de mercado atual de mais de US$104 bilhões.
O USDT da Tether atingiu um valor de mercado recorde de US$100 bilhões no início de março, registrando um crescimento de 9% no acumulado do ano.
Isso torna o Tether a 3ª maior criptomoeda em capitalização de mercado, atrás do Ether (ETH) e do Bitcoin (BTC). Seu concorrente mais próximo, o USD Coin (USDC) da Circle, é a 7ª maior criptomoeda, com valor de mercado de US$32,5 bilhões.
O Tether também está se expandindo para novos locais além das stablecoins. A empresa planeja gastar cerca de US$500 milhões na construção de instalações de mineração de Bitcoin no Uruguai, Paraguai e El Salvador. A empresa pretende aumentar seu poder de computação para 1% da rede de mineração Bitcoin.
Os novos locais teriam uma capacidade entre 40 e 70 megawatts (MW) e incluiriam o mecanismo de financiamento de dívida de 610 milhões de dólares concedido à mineradora alemã, Northern Data Group.
A Tether também pretende ampliar suas operações de mineração direta para 450 MW até o final de 2025. A empresa também está considerando uma instalação de 300 MW e está montando suas instalações dentro de contêineres que podem ser movidos quando os preços da eletricidade mudarem:
“A mineração para nós é algo que precisamos aprender e crescer com o tempo. Não temos pressa em nos tornar a maior mineradora do mundo.”
