A Visa se associou a um neobanco para testar um programa de criptomoedas que permitirá que indivíduos com recursos insuficientes comprem, custodiem e negociem ativos digitais.
Em um comunicado, os clientes do First Boulevard, um neobanco “construído para a América Negra”, em breve poderão usar as interfaces de programação de aplicativos da Visa, ou APIs, para acessar os benefícios da criptomoeda de negociação e custódia. A Visa disse que a parceria é parte de seus esforços para dar às pessoas que usam instituições financeiras sem infraestrutura para ativos digitais os meios de acessar criptomoedas e blockchain.
Jack Forestell, diretor de produtos da Visa, disse:
“Com este programa piloto, queremos estender o valor do Visa aos nossos clientes neobank e instituições financeiras, fornecendo uma ponte fácil para ativos criptográficos e redes de blockchain.”
De acordo com o CEO e presidente da First Boulevard, Donald Hawkins, as APIs da Visa ajudarão a “fornecer outro canal para a comunidade negra acessar a criptomoeda como uma nova classe de ativos”, o que deve reduzir a lacuna de riqueza. Hawkins afirmou que, dadas as tendências econômicas atuais, a renda média líquida das famílias negras nos Estados Unidos cairá para US$0 em 2053.
A parceria First Boulevard é parte de uma mudança da firma financeira para abordar comunidades sub-representadas em negócios digitais, bancos e FinTech. A Visa disse que trabalhará com negócios focados em negros, incluindo CapWay, eatOkra, First Boulevard, OneUnited Bank e Urban One para fornecer serviços financeiros e comerciais, além de aumentar a educação sobre pagamentos e soluções digitais.
Outros no espaço das criptomoedas têm promovido o uso de criptomoedas e blockchain para indivíduos sem banco. O autor de Bitcoin & Black America Isaiah Jackson pediu ativos digitais como um meio para os negros lidarem com opressores financeiros nos Estados Unidos.
