A aparente mudança do CIO do Guggenheim, Scott Minerd, de alta para baixa e vice-versa em ambos os lados de um documento da SEC referente a um investimento de meio bilhão de dólares em BTC, tem levantado dúvidas nas mídias sociais.
A observação foi feita depois que aproximadamente US$500 milhões em BTC foram transferidos da Coinbase para uma série de carteiras privadas em janeiro, o que corresponde a um valor e data de vigência em um depósito da SEC pelo Guggenheim Funds Trust.
Antes do pedido, Minerd chegou às manchetes, quando sugeriu que o BTC veria uma “retração total em direção ao nível de 20.000”, e que era improvável que subisse mais antes de 2022.
Em uma entrevista para a Bloomberg Television, ele disse que a demanda institucional por Bitcoin não era alta o suficiente para mantê-la acima de US$30 mil.
Mas, desde 31 de janeiro, Minerd ampliou significativamente sua estimativa de preço de ponta para o Bitcoin, alegando que ele tem potencial para chegar a US$600.000, em uma entrevista à CNN, com base em sua escassez e no valor do ouro. Isso foi acima de sua estimativa de dezembro, com base na pesquisa e análise da Guggenheim Partners, que sugeria que o preço justo do Bitcoin no longo prazo era de cerca de US$400.000.
Acreditando estar testemunhando uma grande discrepância no sentimento veiculado publicamente que pode ter sido um benefício consciente para o Guggenheim, muitos usaram o Twitter e o Reddit para destacar as declarações aparentemente contrárias de Minerd, bem como seu tempo e significado.
Alguns o rotularam de manipulação e outros de “FUD”, embora não haja evidências de que o Minerd não está simplesmente respondendo a eventos que se movem rapidamente nos mercados de criptomoedas.
Uma empresa de serviços financeiros de US$275 bilhões, Guggenheim Partners, tomou a decisão de investir no Bitcoin público com o arquivamento de uma emenda à SEC em novembro de 2020, na qual US$500 milhões seriam alocados para um investimento no Grayscale Bitcoin Trust.
Um pedido de comentário da Guggenheim Investments, a divisão global de gestão de ativos da Guggenheim Partners, não recebeu uma resposta imediata.
